.Por Roberto Ravagnani.
Temos acompanhado o desastre das manchas de óleo que aparecem nas praias do nordeste brasileiro. Dizem que o óleo não é nosso. Dizem que sabem de quem é, mas não sabem como chegou até nós.
O pouco que sabemos é que é um grande desastre e não há protocolos no mundo para recuperação deste desastre e estão lidando com isso de forma totalmente empírica.
Algo que precisa ser dito que além dos inúmeros profissionais, e mais recentemente a entrada dos militares de diversas forças para ajudar na limpeza, mas o grande braço forte desta limpeza, tem sido os voluntários.
Das mais diversas idades, de ambos os sexos, com conhecimento ou não, literalmente colocam a mão no óleo, correndo risco de contaminação, mas sem esmorecer eles têm colaborado sobremaneira para eliminar a poluição das areias das praiais e das raízes dos manguezais, berço de nossa fauna marinha.
Os voluntários, mais uma vez de forma invisível e sem o devido mérito, não por ego, mas por mérito, o trabalho voluntário deve ser anunciado, para mostrar seu valor e poder e o quanto pode interferir positivamente na sociedade.
O trabalho voluntário, neste episódio e em outros, como brumadinho, inundações de São Luiz do Paraitinga, de Ilhota, queda do prédio em Fortaleza, entre centenas de outras tragédias, eles estavam lá, alguns de forma inoportuna, mas na sua grande maioria mão de obra, sem nome na maioria das vezes, são fundamentais para o resgate e auxilio as forças oficiais do país.
Este texto é minha homenagem a esses incansáveis voluntários que deixam seus afazeres, sua vida, família em busca de ajudar a sociedade e o mundo em que escolheu viver.
Aos voluntários brasileiros, muito obrigado por existir e estar sempre dispostos a melhorar e cuidar do nosso planetinha.
Aos que ainda não são voluntários o meu desejo de que se estimulem por estas histórias e queria conhecer mais sobre o trabalho voluntário e se engajar em um.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista, conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial