O PT de Campinas soltou uma nota neste dia 10 de setembro, data em que o ex-prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, foi assassinado. O PT questiona a falta de solução para o caso. “A princípio o inquérito foi arquivado com a absurda justificativa de que ele foi assassinado por “estar atrapalhando o trânsito”. Em 2011 o processo foi reaberto e está na fase de inquérito policial na Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Campinas”, diz a nota.
E também afirma que Toninho “foi um companheiro que dedicou sua vida a estudar a cidade e encontrar formas de contribuir para torná-la mais digna e mais humana. Urbanizou favelas, tombou patrimônios públicos, e colocou todo seu conhecimento e o patrimônio público a serviço da população”.
Veja nota completa:
18 anos de saudade e impunidade:Toninho presente!
10 de setembro é uma data triste na história de Campinas. Há 18 anos nosso prefeito Antonio da Costa Santos foi assassinado quando voltava à noite para casa.
Até hoje esse crime bárbaro não foi esclarecido. A princípio o inquérito foi arquivado com a absurda justificativa de que ele foi assassinado por “estar atrapalhando o trânsito”. Em 2011 o processo foi reaberto e está na fase de inquérito policial na Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Campinas.
O fato indiscutível é que foi um crime político. Toninho foi assassinado porque fez uma gestão voltada aos interesses públicos e não às máfias do lixo, da merenda, das multas do Departamento de Urbanismo. Foi assassinado porque bateu de frente com os poderosos que não aceitaram um governo a serviço do povo.
Foi um companheiro que dedicou sua vida a estudar a cidade e encontrar formas de contribuir para torná-la mais digna e mais humana. Urbanizou favelas, tombou patrimônios públicos, e colocou todo seu conhecimento e o patrimônio público a serviço da população. Defendeu que o desenvolvimento da cidade tem que estar a serviço de quem nela mora, e a Prefeitura deve produzir serviços públicos de qualidade para quem precisa, valorizando os servidores para que os serviços estivessem à altura das necessidades da população.
Toninho acreditava que uma cidade para todos e todas, com respeito à natureza e cuidado com os moradores pudesse ser edificada, coletivamente.
Exemplo de companheiro, amigo e gestor, você nos faz muita falta!
Continuamos exigindo que esse crime bárbaro seja o quanto antes esclarecido e seus responsáveis punidos.
Comissão Executiva Municipal
do PT Campinas
Não acha o autor do crime nem acha o Queiroz. Bem como não acha os autores da pirotecnia da Amazônia, não obstante documentado com resolução métrica mundo afora. PF, uma guarda pretoriana nada republicana, submissa aos interesses privados do governante de plantão.
Da mesma forma, não esclarecem publicamente o assassinato de Celso Daniel, por essa e por tantas, fica na conta de que a culpa é do PT. Fazem questão de ocultar e enjambrar os casos de forma que a verdade não apareça, tudo meio nebuloso, pois assim fica mais fácil culpar o próprio partido deles, como se fosse vantagem ao PT perder dois companheiros valiosos como estes.