Os professores da Unicamp decidiram nesta quarta-feira, 07, paralisar as atividades no próximo dia 13 e realizar ações na própria Unicamp e na região central de Campinas, em conjunto com estudantes e trabalhadores da Educação. Os docentes decidiram aderir ao “Dia Nacional de Mobilização, Paralisações, Assembleias e Greves contra a Reforma da Previdência, em Defesa da Educação Pública e por Empregos”, que deverá ocorrer em todo o país.
O movimento deve novamente provocar paralisações em todo o país em defesa da Educação. Dados do IBGE revelaram recentemente que 7,5% dos brasileiros com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever. E cerca de 25% são analfabetos funcionais, ou seja sabem escrever e ler algumas frases curtas, mas são incapazes de interpretar textos e fazer contas. A situação mais grave é que 22% dos jovens entre 15 e 29 anos não estudam e nem trabalham.
Os docentes da Unicamp promoverão debates nas unidades da Universidade, em conjunto com estudantes e funcionários que também devem aderir a greve geral. A Assembleia geral na Unicamp, que decidiu pela greve, propôs que a pauta dos debates seja os ataques à educação, às Universidades Públicas e à autonomia universitária nas federais e nas estaduais paulistas; também o programa Future-se e a reforma da Previdência, entre outros temas.
As atividades da tarde ocorrerão no Largo do Rosário, região Central de Campinas. A Associação dos Docentes da Unicamp (ADunicamp) está convocando todos os docentes para a apresentação de seus trabalhos acadêmicos – em todas as áreas do conhecimento – a partir das 13h, junto com aulas públicas que serão realizadas no Largo do Rosário. (Com informações de divulgação)
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