Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do próprio governo federal, mostram que os governos petistas de Lula e Dilma (entre 2003 e 2015) conseguiram controlar o desmatamento na Amazônia por mais de uma década.
Os dados do PRODES (veja gráfico) mostram que o governo Lula, inciado em 2003, encontrou uma situação de explosão de desmatamento em dois estados: Mato Grosso e Pará, além de crescimento no estado Rondônia.
Já no segundo ano, em 2005, o governo do ex-presidente começou a ter resultado no controle do desmatamento, que despencou nos três estados. Nos anos seguintes as quedas foram constantes até chegar no governo Dilma, em 2011, quando os dados do desmatamento continuaram com certa estabilidade controlada.
Nos anos do governo Temer (MDB) houve também certo controle, mas os números dos estados do Pará e Mato Grosso já começaram a subir com a crise de impeachment em 2015, que resultou no golpe parlamentar de 2016.
Os dados foram registrados pelo sistema PRODES. Esse sistema é considerado pelos cientistas nacionais e internacionais (Kintish, 2007) como um dos mais confiáveis e precisos do mundo, com nível de precisão próximo a 95%. Segundo o cientista Carlos, o INPE desenvolveu o melhor sistema de monitoramento de florestas tropicais do mundo ao longo dos últimos 30 anos.
Segundo Nobre, o INPE colocou o Brasil como o primeiro país do mundo a fazer esse tipo de monitoramento florestal por satélite. Não só isso, os sistemas desenvolvidos pelo INPE já formaram pesquisadores de 60 países.
O PRODES do INPE realiza o monitoramento por satélites do desmatamento por corte raso na Amazônia Legal e produz, desde 1988, os dados de desmatamento na região. O sistema utiliza imagens de satélites da classe LANDSAT (20 a 30 metros de resolução espacial e taxa de revisita de 16 dias) numa combinação que busca minimizar o problema da cobertura de nuvens e garantir critérios de interoperabilidade, segundo informa o INPE. (Carta Campinas)
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