Países altamente desenvolvidos como Suíça, Alemanha, Finlândia e Suécia tem cerca de 200 doutores para cada 100 mil habitantes na faixa etária entre 25 e 39 anos.
Já o Reino Unido, Austrália e Dinamarca estão na faixa de 150 doutores para 100 mil desta mesma faixa etária.
Os dados são de 2015 e foram publicados pela mídia canadense National Post. O Canadá tem 87,7 doutores nessa faixa etária, 208 mil doutores formados no total e a cada ano são formados mais 6 mil doutores.
De acordo com Daniel Munro, doutor em filosofia política pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology ), que foi entrevistado pelo jornal canadense, se o objetivo de se formar um doutor for exclusivo para trabalhar na academia, ele acredita que são muitos. Mas por outro lado, “se você acha que o objetivo de formar doutores é produzir pesquisadores avançados, então, bem, talvez não produzamos muitos”, afirmou.
A discussão proposta por Munro é como preparar o doutor não só para a academia, mas também para o mercado de trabalho, fazendo com que empresas e organizações possam ter um profissional altamente qualificado, ajudando o país a se desenvolver.
A discussão também poderia estar sendo feita no Brasil, mas o governo brasileiro tem cortado investimentos em Educação, especialmente nas universidades que formam profissionais mais qualificados.