A Unicamp aderiu totalmente à Greve Geral da Educação. Professores, alunos e funcionários vão parar as atividades para participar dos protestos. Em assembleia dos docentes da Unicamp, realizada na ADunicamp nesta sexta-feira, 10, os professores decidiram paralisar as atividades na próxima quarta-feira, 15 de maio, para aderir à Greve Geral da Educação, que deve ocorrer em todo o país.
A Greve Geral da Educação é uma mobilização de educadores no país inteiro em defesa da Educação e contra os cortes do governo federal em ciência e na Educação como um todo.
Serão realizados atos públicos na Unicamp, no centro de Campinas e na Av. Paulista, em São Paulo, com transporte oferecido pela ADunicamp para os professores. Em relação à proposta de aumento salarial de 1,8% oferecida pelo Conselho de Reitores das Universidades, os professores também recusaram por unanimidade.
Já os estudantes da Unicamp realizaram uma Assembleia Geral com mais de mil estudantes no último dia 7, em que também aprovaram a paralisação do dia 15 contra os cortes nos investimentos da educação, a reforma da Previdência e a CPI das universidades.
“Não aceitaremos que as universidades sejam fechadas e que a pesquisa no país seja destruída!Num momento de tanta crise social, violência e desemprego galopante a única resposta do Governo Bolsonaro é seguir atacando e ajustando o povo pobre para encher os bolsos dos empresários e banqueiros. Essa é a verdadeira balbúrdia! Seguindo a mesma política, o Governador João Doria preparou um corte no orçamento das 3 estaduais Paulistas, algo que pode causar impacto de 40 milhões na nossa Universidade, isso junto com a CPI das Estaduais quer lançar o ataque diretamente para nós, como proposta de fechamento de 2 campi da Unesp. Esse corte atingirá principalmente os estudantes de baixa renda e cotistas, colocando em risco a permanência deles na Universidades”, disseram em nota
Já os trabalhadores da Unicamp decidiram participar da paralisação do dia 15 em assembleia realizada também neste sábado, 10.