.Por Roberto Ravagnani.
Quanta falta faz uma melhor instrução para nossos jovens dos temas que tratam do voluntariado e da cidadania, o custo para se produzir ou moldar um adulto para um modelo mais desejável de cidadão é muito maior do que já o fazer na mais tenra idade, enquanto está avido por conhecimento e por aprendizado.
Na maior parte do mundo ainda insistimos em um modelo básico onde ensinamos literalmente o “B” “A” “BA” e ficam de fora assuntos extremamente importantes e vitais para a construção de um mundo melhor e mais inclusivo para todos. Isso, reflete o que temos hoje, um mundo com muitos, mas muitos “mi, mi, mis”, pessoas que mais reclamam do que fazem, pessoas que mais tem ideias, mas não as coloca em prática, pessoas sem empatia, sem preocupação com o mundo.
Por mais que a tecnologia tenha vindo para ajudar a integrar, ela tem afastado as pessoas das pessoas, e nos tornamos estranhos aos mais próximos e muitos acompanham poucos que pouco acrescentam de verdade ao nosso crescimento.
Mais uma vez e isso apesar de ser uma repetição de muitos, é uma grande verdade insubstituível, temos que melhorar nossas escolas, tornar nossas escolas e nossos professores, grandes centros de aprendizagem, não da leitura, da escrita, das contas e fórmulas mas de criação, formação de pessoas melhores para a sociedade e para o mundo.
A escola pode sem um grande investimento ser um incentivador das grandes lideranças voluntárias, sem o viés politico partidário, ali, na escola, pode nascer os grandes projetos e responsáveis da grande virada de nossa sociedade, mas para isso é necessário que os dirigentes de escolas, publicas e privadas, tenham consciência disso e que pais parem de terceirizar a criação de seus filhos a escola, eles são responsáveis pela educação e formação não pela formação do caráter de seus filhos.
Certamente há muito o que fazer, estamos longe de uma solução pratica e rápida, mas certamente existe uma direção e ela está centrada na educação, nada de projetos mirabolantes, educação, foi assim que grandes nações tiveram a sua virada de mesa, portanto já foi provado que esta certo esta rota, basta segui-la, sem esmorecer.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista, conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea e Membro Engage for business. www.robertoravagnani.com.br