Em São Paulo – Entre a poesia e a canção, Vitor Ramil se apresenta no Sesc Avenida Paulista no próximo dia 24, quarta, às 20h30. O músico e compositor gaúcho toca as músicas de “Délibáb”, álbum em que traz versos dos poetas Jorge Luis Borges e João da Cunha Vargas.

O cantor, compositor e escritor brasileiro Vítor Ramil transforma em milongas poemas do poeta e escritor argentino Jorge Luis Borges e outros seis do poeta gaúcho João da Cunha Vargas reunidos no trabalho “Délibáb” (2010) – vencedor nas indicações de “DVD do Ano” e “Disco de MPB” do “Prêmio Açorianos”, no mesmo ano.

“O délibáb é um fenômeno extraordinário da planície húngara, tão semelhante às planícies do sul do nosso continente. Único em seu gênero, este tipo de espelhismo transporta paisagens muito distantes a horizontes quase desérticos, reproduzindo ante os olhos maravilhados do observador, em dias de calor, o desenvolvimento de cenas distantes. Quadros curiosíssimos que cobrem o horizonte em enormes projeções. E suas imagens são planas, nunca invertidas, nítidas, claríssimas. Este fenômeno ótico é devido à refração desigual dos raios solares nas camadas de ar, de temperatura e rarefação diferentes. A imagem passa por diversas regiões de atmosfera de diferente densidade, até projetar-se sobre o horizonte da planície” (Vitor Ramil).

De Pelotas, começa a vida artística nos anos de 1980, realizando, aos 18 anos, seu 1º trabalho “Estrela, Estrela”. Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Luis Avellar, Zizi Possi e Tetê Espíndola são nomes de parcerias em sua carreira. É um artista de renome internacional, com 10 produções musicais e 4 obras literárias. Indicado, de 1991 a 2013, à várias categorias do “Prêmio Açorianos” e vencedor em categorias como compositor (1991, 1995, 2000, 2007), intérprete (2007, 2013), produtor (2013) e de algumas de suas produções, sendo que, nos anos de 2007 e 2013 é vencedor em todas as categorias indicadas. Em 2018, foi indicado ao “Grammy Latino” de “Melhor Álbum de MPB” e “Melhor Arranjo”, com Campos Neurais.

Os poemas

Milonga de Albornoz” (Jorge Luis Borges), “Chimarrão” (João da Cunha Vargas), “Milonga de los Morenos” (Jorge Luis Borges), “Mango” (João da Cunha Vargas), “Milonga de dos Hermanos” (Jorge Luis Borges), “Tapera” (João da Cunha Vargas), “Um Cuchillo en el Norte” (Jorge Luis Borges), “Deixando o Pago” (João da Cunha Vargas), “Milonga de Manuel Flores” (Jorge Luis Borges), “Pé de Espora” (João da Cunha Vargas), “Milonga para los Orientales” (Jorge Luis Borges), “Pingo à Soga” (João da Cunha Vargas).

Seguindo o rastro lírico dos seresteiros, dos cancioneiros e dos cantautores, o Poema Canção busca explorar o campo entre a poesia e a canção a partir de parcerias consagradas entre poetas, compositores e compositoras. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Poema Canção – Vitor Ramil canta a poesia de Jorge Luis Borges e João da Cunha Vargas

Quando: Dia 24/4. Quarta, 20h30 às 21h30.

Local: Térreo – Praça.

Classificação: Livre.

Ingressos: R$ 20. R$ 10 (meia) e R$ 6 (credencial plena).

SESC AVENIDA PAULISTA

Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade:

Terça a sábado, das 10h às 22h.

Domingos e feriados, das 10h às 19h.

Horário de funcionamento da bilheteria:

Terça a sábado, das 10h às 21h30.

Domingos e feriados, das 10h às 18h30.

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