O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), prestou depoimento na manhã desta quinta-feira, 7, na Comissão Processante (CP) da Câmara de Campinas. A comissão apura o envolvimento de Jonas em desvios de recursos na área da Saúde, revelado com o escândalo da Organização Social Vitale, que administrava o hospital Ouro Verde. A investigação está a cargo do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Os vereadores, no entanto, há meses se recusam a aprovar a CPI da Saúde para investigar e trazer mais elementos que pudessem realmente envolver o prefeito Jonas.
Inclusive, os membros da Comissão Processante, comandada pela direita tucana, não assinaram a CPI da Saúde. A CP tem como presidente o vereador Luiz Cirilo (PSDB), e relator Gilberto Vermelho (PSDB) e também, Filipe Marchesi (PR). A CP foi proposta por Marcelo Silva (PSD), o único que assinou a proposta de CPI da Saúde.
Sem a investigação em uma CPI da Saúde, a preocupação dos vereadores parecem ser mais de desgastar Jonas Donizette do que realmente revelar a corrupção no escândalo da Vitale. Parece que as eleições de 2020 já começaram em Campinas.
Durante o depoimento desta quinta-feira, 7, Jona negou que tenha recebido vantagens ilícitas durante a gestão da Organização Social Vitale, que administrou o Hospital Ouro Verde de 2016 a novembro de 2017.
A CP não tinha elementos para emparedar Jonas. E ele afirmou estar tranquilo e que, mesmo não tendo obrigação de ir até à CP, fez questão de ir porque diz não ter cometido nenhuma irregularidade no Caso Ouro Verde.
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