No próximo dia 27 de fevereiro, às 19h, entidades de professores de Campinas realizam um ato em defesa dos educadores e contra a perseguição ideológica promovida pelo movimento denominado Escola “sem partido”.
No evento, será lançado o Manifesto em Defesa da Escola Sem Censura. As entidades estão preocupadas com às agressões dirigidas a professoras e professores e a escolas promovidas por movimentos reacionários à liberdade de ensino e ao pluralismo de concepções pedagógicas, princípios previstos na Constituição Federal (1988). Recentemente também foi lançado uma manual para que o professor possa se defender dos ataques. (link)
O evento acontecerá no Colégio Carlos Gomes, que fica na Avenida Anchieta, 80, Centro de Campinas, às 19h. O evento é organizado pelo Sinpro-Campinas (Sindicato dos Professores de Campinas), Apropucc (Associação dos Docentes da PUC-Campinas), Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e ADunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp).
Militarizar uma escola. Uniformizar uma criança com trajes militares. Cortar o cabelo de uma criança sem autorização dos pais. Massificar a mente de uma criança para servir como massa de manobra no combate ao inimigo imaginário, é algo grotesco. Temos diversos exemplos em toda a história mundial que esse tipo de comportamento vem do regime nazifascista. Precisamos combater esse tipo de prática que querem aplicar aos nossos filhos e netos, antes que seja tarde demais. Não podemos concordar com isso. Não podemos nos calar.
Bravo, mestres! É preciso resistir com unhas e dentes o retrocesso colossal que uma caterva de fascistas, racistas, fundamentalistas evangélicos, e boçalões estão impondo a todo um país, anulando conquistas ainda que débeis conquistadas até com o custo de vidas.