O vereador Edison Ribeiro (PSL), do mesmo partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, é quem motivou a discussão para a criação do décimo terceiro salário na Câmara de Campinas. Ele teria ingressado com uma ação judicial para receber o privilégio. O custo deverá passar de R$ 330 mil reais por ano para a população de Campinas. No âmbito nacional, o governo Bolsonaro já propõe o fim do décimo terceiro para os trabalhadores mais pobres do país.
Segundo informações do presidente da Câmara de Campinas, Marcos Bernardelli (PSDB) publicada na imprensa, o assunto teria começado a ser discutido por conta de uma ação judicial movida pelo vereador Ribeiro.
Edison Ribeiro (PSL), que foi eleito com pouco mais de 3 mil votos, afirma ter ingressado na Justiça com uma ação que pedia o benefício aos parlamentares, mas teria sido negada pelo Judiciário por não haver lei municipal sobre o assunto.
A bancada do PT na Câmara de Campinas, formada pelos vereadores Carlão do PT e Pedro Tourinho se posicionou contra a criação do décimo terceiro salário.
A vereadora Mariana Conti, do PSOL, também é contra.