O promotor de Justiça de Minas Gerais, Guilherme Meneghin (foto), concedeu uma entrevista para o Jornal da Record News, em maio de 2018, sobre o caso do rompimento da barragem em Mariana, onde atuou no caso. A barragem que se rompeu em Brumadinho é do mesmo tipo da barragem de Mariana.
Segundo Meneghin, em Minas Gerais há mais de 300 barragens desse tipo, chamada de ‘barragem de alteamento a montante’, que é a mais barada e a mais arriscada. “Você usa o próprio rejeito e vai aumentando a barragem, o risco disso se romprer é muito grande. Em alguns países, esse tipo de barragem é proibida. No Brasil ainda é permitido”, afirmou.
Para ele, o rompimento de Mariana foi uma dos maiores violações de Direitos Humanos da história recente do país. “E o poder político não fez nenhuma lei para impedir esse tipo de barregem”, afirmou.
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