O documentário A Facada no Mito, postado há uma semana no canal True Or Not, no YouTube, está se espalhando por meio das redes sociais. O trabalho, que não identifica seus autores, praticamente não traz imagens inéditas do episódio que vem sendo tratado como “atentado” contra o então candidato Jair Bolsonaro, em 6 de setembro. Mas traz apontamentos minuciosamente elaborados em torno das cenas que antecederam à facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira.
Mostra o comportamento da equipe de segurança, levanta questões relacionadas à “logística” em torno do autor, relembra dúvidas em torno do atendimento e contradições em torno das reações de pessoas próximas a Bolsnoaro. Adélio agiu sozinho mesmo para organizar e executar o atentado? Por que tinha tantos celulares e laptop se usava lan house? São coincidências as mortes de pessoas ligadas a sua hospedagem? E o fato de o escritório de advocacia que o defende atender também envolvidos em confronto entre policiais de Minas e de São Paulo? São listadas, enfim, muitas perguntas sem respostas, como qual teria sido o desempenho de Bolsonaro se não tivesse ocorrido o crime.
“Não somos direita ou esquerda. Não estamos acima e nem abaixo. Somos nós, somos vocês, somos eles, somos todos… …e merecemos respostas”, dizem os responsáveis pelo canal, que abrem o documentário explicando não se tratar de uma “acusação”, mas de levantamento de pontos de vista que permitam “uma narrativa diferente da divulgada”.
Os responsáveis observam que até o momento a Polícia Federal apresentou uma conclusão que “deixa de fora muitas questões”. “Questões que queremos dividir com o público para que possamos exigir as devidas respostas.”
Para eles, o assunto não pode ser tratado como crime comum. “Trata-se de um crime de segurança nacional contra um candidato eleito presidente. Além de, como veremos, pode tratar-se de um crime de falsidade ideológica que poderia levar à cassação do mandato presidencial.” (Da RBA)
Só os índios mesmo pra acreditar em Bolsonaro e família metralha.
Antônio, poderíamos publicar seu comentário. Mas este tipo de comentário que pode conter informações incorretas, expressão de ódio, preconceitos, ideologias racistas, marketing político disfarçado ou outros problemas só é analisado com total identificação do autor, com nome completo, página pessoal verdadeira e com fotografias do autor. Isso não significa que o comentário será aprovado, mas analisado. A fotografia e o link da página pessoal do autor, desse tipo de comentário, poderão ser colocados ao lado do comentário, caso seja publicado. Para ser aprovado, alguns comentários precisam ter consistência de dados e citação de elementos de provas documentais das afirmações.
O jornalismo comprometido com a verdade não tem verba para investigação, o que é lamentável. Uma auditoria, com vistas ao prontuário do coiso, na internação em Juiz de Fora, pode revelar a verdade da facada. A foto divulgada na entrada ao hospital é suspeita; não só pelo não uso de luvas, mas pelo oximetro posicionado errado, eletrodos sem ligação à monitores. Porque não foram entrevistados funcionários do hospital? A enfermagem sabe o que aconteceu