A justificativa do presidente eleito Jair Bolsonaro para os R$ 24 mil que sua esposa, Michelle Bolsonaro, recebeu do ex-assessor de Flávio Bolsonaro traz uma série de dúvidas que só uma investigação profunda do Ministério Público e da Polícia Federal poderia esclarecer.
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse ao site O Antagonista que a esposa Michelle Bolsonaro recebeu R$ 24 mil da conta de Fabrício, em 2016, porque o ex-assessor tinha uma dívida pessoal com ele.
Segundo Bolsonaro, a dívida, no total, era de R$ 40 mil e se acumulou ao longo de anos. Fabrício, então, fez 10 depósitos de R$ 4 mil para Michelle, em retorno à alegada ajuda de Bolsonaro. “Eu podia ter botado na minha conta. Foi para a conta da minha esposa, porque eu não tenho tempo de sair. Essa é a história, nada além disso. Não quero esconder nada, não é nossa intenção”, acrescentou.
mEntre as inúmeras dúvidas que surge, pode-se questionar: de onde veio o R$ 1,2 milhão movimentando por Fabrício Queiroz? Por que o assesor que movimenta 1,2 milhão precisa pedir emprestado R$ 40 mil? Por que o assessor não pediu o dinheiro ao Flávio Bolsonaro, já que era seu assessor? Qual a relação de Jair Bolsonaro com o assessor do seu filho para empresar dinheiro?
Quando e como foi realizado o suposto empréstimo de Bolsonaro para o assessor, data, banco e valores? Por que não foi declarada no Imposto de Renda esta suposta dívida? Se vive do salário de 33,7 mil de deputado e soldo de R$ 5,6 mil, como emprestar R$ 40 mil a um assessor? Quais os termos deste empréstimo? Quais os juros? (Com informações do GGN e 247)