O modelo de segurança pública baseado no enfrentamento armado (sem combater a desigualdade social), defendido pelo candidado a presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) já provocou a morte de 446 políciais somente entre janeiro de 2017 e setebro dest ano somente no Rio de Janeiro.
Foram 367 policiais mortos em 2017 e mais 79 este ano. O soldado da Polícia Militar (PM) Glauco Nunes da Cruz, que estava internado desde a última terça-feira (18), foi o 79º policial morto neste ano no Rio de Janeiro. Do total de agentes de segurança mortos, 73 eram policiais militares.
A morte de policiais acontece mesmo com a presença nas ruas da maior força militar que o país possui, que é o Exército Brasileiro. O Rio de Janeiro atualmente é uma área militarizada para conter a violência provocada pela desigualdade social.
O soldado Glauco Cruz é mais uma vítima deste modelo, que beneficia apenas os que ficam discursando em palanques, mas não enfrentam as ruas. Cruz havia sido baleado na última terça-feira durante um ataque de criminosos no Morro Camarista Méier, na zona norte do Rio. Ele estava em uma viatura que levava refeições para a Companhia Destacada da comunidade.
O soldado foi atingido na nuca e levado para o Hospital Naval Marcílio Dias. Ele chegou a ser operado e ficou dois dias na unidade de tratamento intensivo, mas morreu na noite de ontem (20).
Além dos 79 policiais, já foram assassinados neste ano oito militares, um guarda municipal, dois bombeiros e quatro agentes penitenciários. Em 2017, foram mortos 367 policiais.
Isso sem contar as crianças, adolescente e pessoas inocentes que são mortas por esse modelo defendido por Bolsonaro.
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