O site Mulheres pela Justiça, extensão de um projeto social criado em Campinas para atuar em diversas frentes de combate a qualquer tipo de violência praticada contra mulheres e crianças, já está no ar e dá nova escala de atendimento ao grupo “Mulheres pela Justiça”.
O grupo, fundado há um ano pela advogada Thaís Cremasco, a tuíza do Trabalho Ana Cláudia Viana e a advogada Sylvia Pellegrino, reúne hoje mais de cem profissionais voluntárias de diversos setores, e contabiliza cerca de duzentos casos, concluídos ou sob acompanhamento.
Em concordância com as diretrizes do grupo de tornar simples o caminho da busca por assistência psicológica e jurídica, o site agrupa na home – ou página inicial – o campo “Preciso de ajuda”, que leva a usuária à quatro opções de contato – um dos quais um número de WhatsApp .
“Os relatos podem ser anônimos, para permitir às mulheres falar livremente sobre o problema”, conta Thaís. Ela explica que uma equipe multidisciplinar, treinada para avaliar prioridades, fica encarregada de dar encaminhamentos aos casos . “A principal mensagem do nosso trabalho”, conta, “é mostrar para as mulheres que elas não estão sozinhas”. O menu do site congrega ainda as seções: “Depoimentos”, “Notícias”, “Mantenedores” e “Voluntariado”.
Ainda de acordo com a advogada, a missão do grupo é fazer avançar os dispositivos previstos na Lei Maria da Penha (Lei 11.340). Com doze anos de existência completados na última terça-feira (7), a medida prevê diversos mecanismos de combate e punição para quem pratica violência doméstica e familiar contra a mulher.
Para Thaís, no entanto, nessa esfera, a participação da sociedade e do Poder Público está ainda distante das dimensões do desafio – que é coletivo – de transformar a brutal realidade que faz com que o Brasil ocupe hoje 7ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres, de um total de 83 países. Campinas expede por dia cerca de três medidas protetivas, direcionadas à afastar o agressor do lar ou do local de convivência com a mulher, segundo registros referentes ao primeiro trimestre de 2018 das duas unidades da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.
Acesse: www.mulherespelajustica.com.br / e-mail : [email protected] e whatsApp 19- (19) 9- 9918-6368. O grupo está também no Facebook através da Fanpage “Mulheres pela Justiça”.
Outras opções para quem busca ajuda: CEAMO: 0800 777 1050 ou (19) 3236 3619 / Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas AATC: (19) 3236-8200. (Leila de Oliveira)