Levantamento CUT/Vox Populi realizado entre os dias 18 e 20 de julho mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue líder nas intenções de voto e venceria no primeiro turno caso as eleições fossem hoje.
O petista aparece com 41%, dois pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, divulgada em maio. A soma de todos os outros adversários chega a 29%.
O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, aparece em segundo lugar, com 12%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que tem 5%. Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4% em relação ao último levantamento, e empata com Geraldo Alckmin (PSDB), que também tem 4%. Manuela D’Ávila (PCdoB) e Álvaro Dias (Podemos) têm um 1% cada. Entre os entrevistados, 2% dizem que não vão votar, brancos e nulos somam 18% e 12% não sabem ou não responderam.
Na região Nordeste, Lula consegue seu melhor índice, 58% das intenções de votos, seguido de Ciro Gomes (8%), Bolsonaro (7%), Alckmin (3%) e Marina, que cai de 6% para 2%. O petista cresceu na região Sul, indo de 31% para 34%, superando o segundo colocado, Bolsonaro, que tem 19%. Na sequência, vem Álvaro Dias, que foi de 10% para 5%, empatando com Ciro Gomes. Marina e Alckmin tem 4% cada, enquanto Manuela tem 1%.
Já na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Lula subiu de 34% para 37% das intenções de votos. Bolsonaro aparece com com 10%, Ciro tem 3%, Alckmin oscilou de 3% para 2% e empata com Marina Silva (2%) e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mencionado por 2% dos entrevistados. Joaquim Barbosa, Sérgio Moro, Aécio Neves, Eduardo Jorge e Álvaro Dias aparecem com 1%.
“O povo sabe que a vida era melhor com Lula e tem a consciência de que ele é o mais preparado para tirar o Brasil da crise provocada por Temer e seus aliados golpistas, por isso ele é continua sendo o preferido pelo povo”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas. Para ele, a liderança se deve à comparação feita entre as condições de vida hoje e o cenário à época dos governos do ex-presidente.
“Com o golpe, praticamente 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior privado neste ano por causa da crise. Já são quase 14 milhões de desempregados, fora os mais de 27 milhões de subempregados, que poderiam estar trabalhando, mas não há vaga no mercado de trabalho”, diz Vagner. (Da RBA)