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Com orçamento de R$ 5,7 bilhões, Prefeitura de Campinas limita lanche dos alunos

Idealizada pelo ex-prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, para ser um projeto inclusivo para pessoas de baixa renda e sem qualificação profissional, o Ceprocamp na gestão Jonas Donizette (PSB) serve lanche industrializado e gelado para os alunos. Um misto frio, com suco de caixinha e uma barrinha de cereal. O Ceprocamp é um centro de educação profissional.

Com um orçamento anual de R$ 5,7 bilhões, a Prefeitura de Campinas entrega também como lanche no Cemep (Centro Municipal de Ensino Profissionalizante) simplesmente bolacha água e sal (veja texto).

Os alunos do Ceprocamp normalmente chegam na escola por volta das 18h30 para o início das aulas e saem às 22h20. Além disso, o lanche é limitado. Os alunos contam que só têm direito a uma ficha e o lanche não é feito na escola – é uma empresa que distribui. A escola não tem refeitório e os alunos têm que sentar no chão, em cadeiras largadas pelos corredores ao ar livre, mesmo de noite e no inverno.

Os alunos relatam que o pão e os frios muitas vezes estão velhos. E já teve caso de pão estragado, com bicho, cabelo, relataram. De baixa qualidade, essa deveria ser uma refeição importante para pessoas entre 16 e 60 anos, muitos desempregados.

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