O eterno Galvão
.Por Philipp Lichterbeck.
Quando a Seleção entrar em campo para a sua primeira partida no Mundial da Rússia, neste domingo, um homem estará lá mais uma vez: Galvão Bueno. Como acontece em toda Copa do Mundo – há 35 anos!
Com timbre sonoro de voz, ele vai narrar a partida e gritar “Olha o gol” de vez em quando. Ele vai celebrar o seu queridinho, Neymar, o garoto-propaganda mais caro do Brasil. Mas Galvão não vai contribuir essencialmente para a compreensão do jogo.
Após o apito final, o jornalista de 67 anos ficará de pé na cabine de imprensa da TV Globo, acompanhado por dois comentaristas e um ex-jogador. Como sempre, será um evento tenso protagonizado por senhores idosos de terno, gravata e poses idênticas e cujas análises não vão muito além de “o jogo foi bom ou ruim”. Dezenas de vezes, repete-se o que o público já viu. A falta de conteúdo é dissimulada com piadinhas e frases melodramáticas como “Tite nos resgatou o orgulho de ser brasileiro”.
A estética da emissão lembra o fim dos anos 1980, início dos anos 1990. Como esse, de qualquer maneira, muitos programas da televisão brasileira parecem como se o mundo tivesse parado há 30 anos. O melhor exemplo ao lado de Galvão é o sexista Domingão do Faustão.
Por isso, entendo que muitos brasileiros estejam fartos desse tipo de cobertura. Querem um refresco. Um rosto novo, uma voz nova. Um (ou uma) repórter que saiba ler uma partida de futebol, que seja original e crítico/a.
Mas a esperança é inútil. Galvão Bueno é o resultado de uma concentração extrema de meios de comunicação, além de um Brasil refratário a tudo o que é novo e progressivo. É que Galvão ainda narra futebol por só uma única razão: ele não precisa temer a concorrência. Até perder um gol da Seleção não tem consequências para ele. Ele está lá porque sempre esteve.
Essa monopolização de discurso pode ser encontrada com frequência nos meios de comunicação brasileiros. São sempre as mesmas figuras conservadoras que querem explicar o mundo ao público, seja na televisão, no rádio ou nos jornais: Carlos Alberto Sardenberg, Merval Pereira, Miriam Leitão, Ricardo Boechat, Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat. Vozes jovens têm pouca chance. Se não houvesse a internet, deveria-se falar de uma oligarquia da informação.
A concentração de poder nas mãos de poucos também é característica da política brasileira, onde, há décadas, os mesmos senhores se refestelam nos mais diferentes postos. Alguns políticos aproveitam para abrigar a família inteira na profissão, clãs familiares e círculos de amigos dominam Estados inteiros. E, naturalmente, fazem de tudo para manter o poder. Por isso, é claro que novatos ficam desencorajados ou têm dificuldade extrema de conquistar espaço.
Quando uma figura independente consegue a proeza de conquistar uma posição de destaque na política, pode acabar como Marielle Franco, assassinada há exatos três meses e cuja morte ainda não foi esclarecida. O prognóstico não é exagerado. Dois exemplos: a jovem vereadora Talíria Petrone (Psol), de Niterói, já foi alvo de ameaças de morte: “Merece uma 9 mm na nuca.”
E, na Rocinha, recentemente um policial de UPP falou em plena rua para uma amiga minha de 24 anos que luta pelos direitos de jovens negros na área: “Você é gostosa demais pra virar outra Marielle”.
São exemplos extremos, mas ilustram como é impedido o progresso no Brasil. Enquanto outras sociedades promovem jovens talentos, os já privilegiados desse país se agarram a seus postos até caírem. Políticos e muitos jornalistas consagrados se acham insubstituíveis e atuam como se fossem semideuses. Por não terem concorrência, assentaram na mediocridade e ficam se repetindo dia após dia. Ideias novas e originais? Que nada.
Assim, os brasileiros terão que suportar o eterno Galvão Bueno durante mais essa Copa. É o preço que o país paga por sua meritocracia – que não estimula novos talentos nem contribui para a diversidade. Ao contrário, apenas protege um establishment que mantém o Brasil preso no seu próprio passado. (Da Deutsche Welle)
Imagina se temos que nos conformar com o Galvão e sua turma de repetidores medíocres. Há muita gente boa na internet. A ”Zona do Agrião ” na TV PCO e o “Ponta Esquerda” na TV 247 , ambos canais no You Tube são dois exemplos.
“FARINHA DO MESMO SACO”, VOCÊS
> https://gustavohorta.wordpress.com/20…/
… …Vocês são cúmplices, e se mantêm cumplices, do juíz e da Justiça que mantém preso um cidadão sobre o qual foram imputados crimes inexistentes, como sistematicamente vem sendo provado. Vocês são cúmplices da Justiça institucionalizada que se mostra cega e impotente diante de crimes consagrados com provas daqueles que vocês escolheram com seu apoio e com suas panelas assumir o poder sobre toda a nação brasileira.
Vocês são cúmplices, falsos patriotas traidores. Vocês são cúmplices quando não são coautores e partícipes de toda a sacanagem deste bordel Brazil. Não. Não está errado. É mesmo com “z”, tendo uma bandeira que agora sim é vermelha: vermelha, azul e branca. … …
gustavohorta.wordpress.com
#LULALIVRE
#LULA2018
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Recordando a Copa passada….
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7 X 1
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Bem amigos da Rede Globo
Entra em campo o famoso
Time que representa o Brasil
Com disposição tamanha
Para enfrentar a Alemanha
Num jogo como nunca se viu.
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No Mineirão apita o juiz
E sai correndo David Luiz
Que dá uma trombada no Dante
Marcelo na correria tropeça
E caindo bate a cabeça
Num par de glúteos gigantes.
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Hulk logo se recupera
Da cabeçada e lidera
Um contra-ataque com o Oscar
Que quando chuta a bola
Logo se desconsola
Ao ver que chutou o Bernard.
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Maicon se atrapalha na defesa
E sem nenhuma delicadeza
Pergunta ao Fred:
Por que você não pede ao Felipão
Para mudar a sua posição
E colocá-lo como rede?
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Luiz Gustavo aparece
E com Fernandinho faz preces
Esperando uma intervenção redentora
Enquanto Júlio César desesperado
Anota o sétimo gol tomado
Com o auxílio de uma calculadora.
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Agora diante de tanta humilhação
O torcedor brasileiro chega à conclusão
De que se sentiria muito mais feliz
Se no jogo que contra o Chile travou
O Brasil tivesse perdido por poucos gols
Na honrosa disputa por pênaltis.
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Eduardo de Paula Barreto
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Mega esporte dominado por uma mega-empresa corrupta, e que abriga mega-sonegadores cujo único mérito é saber dar chutes numa bola. TÔ FORA! FORA FIFA, FORA CBF, FORA FUTEBOL e, pra não esquecer, FORA TEMER!!!