A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (19) pela absolvição da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa para embasar a acusação, conseguidos nos porões de Curitiba.
Na ação penal, a senadora foi acusada de receber R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. Segundo a acusação, o valor teria sido desviado no esquema de corrupção na Petrobras e negociado por intermédio de Paulo Bernardo e do empresário Ernesto Kluger Rodrigues, que também é réu.
Seguindo voto do relator, Edson Fachin, o colegiado entendeu que há divergências nos depoimentos de Youssef e de Costa e que não há provas suficientes para comprovar que Paulo Bernardo solicitou o dinheiro, muito menos que a senadora teria dado apoio ao ex-diretor para mantê-lo no cargo em troca da suposta propina.
Apesar de votar pela absolvição, Fachin ficou vencido ao propor a condenação da senadora pelo crime eleitoral de caixa dois por não ter declarado à Justiça Eleitoral R$ 250 mil que teriam sido recebidos pela sua campanha. No entanto, o voto foi seguido somente por Celso de Mello.
Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela absolvição integral de Gleisi e Paulo Bernardo, por falta de provas.
No início do julgamento, a defesa da senadora e de Paulo Bernardo alegou que a PGR usou somente depoimentos de delações premiadas ao denunciar os acusados e não apresentou provas de que o recurso teria origem nos desvios da Petrobras. (Agência Brasil/ Carta Campinas)
Aleluia irmão!!!
E agora José? O mal já foi feito. O lawfare seletivo passou a ser o instrumento da politicagem do aparato legal do país, aí incluindo não só o judiciário, mas o Ministério Público, Polícia etc.
Os tempos mudam, e só mudamos na cosmética. Um país escravocrata, atrasado social, ambiental e culturalmente, tosco, caricatura voluntária e assumida de Tio Sam que já é um péssimo exemplo. A Casa Grande e Senzala encontrou abrigo em todas instâncias da sociedade brasileira.
Pois é. o estrago está feito, isto porque, nem todos que viram a notícia sobre o processo contra a senadora e seu marido, tomarão conhecimento da absolvição do casal. e agora (Injustiça) brasileira.???