Um jovem de apenas 25 anos, Stuart Jones Angel; uma mãe de 55 anos, a estilista Zuzu Angel, e Sônia de Moraes Angel, de apenas 27 anos, são irmão, mãe e cunhada da jornalista Hildegard Angel, que é a única sobrevivente desta família.
Todos os três foram assassinados pela Ditadura instalada por militares criminosos. Militares democratas tentaram barrar os criminosos que tomaram o poder, mas foram vencidos.
Com isso, Stuart e Sônia, sob tortura cruel, durante o governo de Médici, e Zuzu, sob acidente forjado, sob ordens de Geisel.
Antes de ser assassinada, Zuzu havia ido na casa de Geisel pedir ajuda para encontrar o filho. Geisel sabia que o filho dela havia sido morto sob suas ordens.
“Decidiam matar brasileiros às centenas, como quem extermina porcos, galinhas, os jovens brasileiros mais preparados, inteligentes, cultos, porque divergiam no pensamento e na ideologia. E ainda há quem queira o retorno dos militares ao poder.” (Hildegard Angel sobre os Presidentes Generais assassinos.)
A sobrevivente Hildegard jamais foi feliz depois desse massacre da sua família.(Leila Brito, do Facebook e Carta Campinas).
E ainda há centenas de logradouros no país com os nomes desses nazistas, bem como de outros não menos repugnantes como Kennedy, etc. Que país!
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24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico) – Fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
Alex, José Gonçalves Conceição era um assassino, bandido e grileiro igualzinho aos bandidos que você defende. Militar de verdade não deram o golpe. E a investigação feita revela que foi morto em confronto.
“Depois do golpe militar em abril de 1964, refugiou-se no Uruguai. Em 1967, voltou ao Brasil. Trabalhou na edição de duas publicações do PCB, Tema e Combate. Ligado ao Comitê Estadual Paulista do PCB, em 1967, Edmur, conhecido como “Gauchão”, recebeu a incumbência de acompanhar a luta camponesa que se desenrolava em Presidente Epitácio, no interior do estado de São Paulo. Esse envolvimento acabou terminando com a execução de José Gonçalves da Conceição, vulgo “Zé Dico”, principal latifundiário em confronto com os camponeses na região.
Zé Dico era acusado pelos posseiros da região de ter grilado suas terras para constituir a fazenda Bandeirante, empregando para isso capangas que mataram, agrediram ou ameaçaram muitos camponeses. Segundo documentos dos órgãos de repressão, Edmur teria matado o fazendeiro por ordem de Marighella, sendo a notícia da morte publicada como ato de justiça social na primeira edição do jornal O Guerrilheiro, da organização clandestina, em abril de 1968.(Texto da Assembleia Legislativa de São Paulo – Link)
E daí fica justificada a tortura e o assassinato?
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