Pesquisa do Sebrae apontou que, entre 2005 e 2015, o número de mulheres empreendedoras cresceu 15,4%, saltando de 6,9 milhões para 8 milhões de pessoas, enquanto o de homens, subiu 10,3%, indo de 15,7 para 17,3 milhões.
Segundo o presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos, a figura jurídica do MEI foi apropriada principalmente pelas mulheres, que têm o desafio de conciliar a carreira profissional com o cuidado dos filhos e da família. “MEI é um genuíno programa social, porque nenhum programa desse gênero é válido sem gerar emprego e renda e é o que fazem esses empreendedores”, afirmou.
Para ele, a legislação recebeu muita crítica quando ele enviou para o então presidente Lula, que atualmente está preso após perseguição judicial implacável. “Na época, os críticos diziam que era a precarização do emprego, quando na verdade é a formalização do que já era feito há anos, principalmente no setor da moda. Hoje, existem mais de 8 milhões de microempreendedores individuais no Brasil’, afirmou Afif. Outro setor em que há grande presença de mulheres é na gastronomia.
Brasil precisa de uma segunda faixa para o microempreendedor individual (MEI)
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