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Classe média sente em posto de combustível o que pobre sofre no SUS todos os dias

Parte da classe média brasileira (não toda graças a Deus) que bateu panela quando o diesel estava custando cerca de R$ 2,00, durante o governo Dilma Rousseff (PT), passou um dia de SUS (Sistema Único de Saúde) nos postos de combustível do país nos últimos dois dias.

A fila, a demora, a falta de informação é sentida todos os dias por parte da população mais pobre que depende do SUS. Mas parte da classe média nem se importa com isso. Tem plano de saúde e ações da Petrobras. Só sente a falta de solidariedade quando o plano recusa o tratamento ou quando tem greve das transportadoras (os chamados “caminhoneiros” pela imprensa).

Uma das primeiras medidas após o golpe parlamentar, apoiado pelos batedores de panela, foi justamente o congelamento dos investimentos em saúde pública. Sim.

Não mais royalties do petróleo para a educação e saúde. Leis do mercado. Leis do mercado é máximo lucro para as petroleiras.

Leis de mercado é o caos sem a regulação do Estado. Leis de mercado são leis que beneficiam um só lado. (Por Susiana Drapeau)

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