O Teatro Castro Mendes recebe quatro importantes grupos campineiros de música instrumental com repertório de jazz manouche (jazz cigano), nos dias 3 e 4 de maio, quinta e sexta, às 19h.
Na quinta, 3, sobem ao palco o duo Immanouche, formado por Ieda Cruz (cantora e compositora) e Marcelo Modesto (guitarrista e bandolinista), e o grupo Balé Barbárie. No repertório, músicas autorais e versões de clássicos do gypsy jazz (jazz cigano), também conhecido como jazz manouche, ritmo proveniente da Europa, cheio de swing e balanço.
Na sexta, 4, o público poderá conferir duas big bands: a Cabareto Early Jazz Band e a Campinas Jazz Big Band, ambas com composições autorais e versões de clássicos do jazz standard (tradicional) e swing, tocadas na época áurea das big bands nos anos 1940 e 1950.
O evento, com produção da Zumbido Cultural, tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Orquestra Sinfônica de Campinas.
“IMmanouche” é um projeto musical de gypsy jazz, também conhecido por jazz manouche, formado pela cantora e compositora Ieda Cruz e pelo violonista, guitarrista e bandolinista Marcelo Modesto. O repertório do IMmanouche é formado por canções próprias ao estilo difundido entre as décadas de 1930 e 40 pelo seu principal representante, Django Reinhardt (1910-1953), guitarrista belga de origem cigana conhecido mundialmente e pai do gypsy jazz.
Há também no repertório versões de jazz standards interpretados com sotaque franco-cigano, bem como versões divertidas de conhecidas músicas brasileiras trocadas em “manouchês”, como por exemplo “Trem das Onze”, “Samba de Uma Nota Só”, “Aquarela do Brasil”, entre outras.
IMmanouche conta com Ieda Cruz no violão de base, na interpretação das canções e nos improvisos vocais; e com Marcelo Modesto na “guitarra manouche”. Modesto se dedica ao estilo há 12 anos, portanto apresenta um vasto vocabulário musical próprio à linguagem do gypsy jazz.
O Balé Barbárie é um quinteto de música instrumental que une influências improváveis numa mistura divertida, que flerta com o absurdo e o cômico. Após cinco anos de carreira, muita pesquisa, ensaios, shows, cabelos e suor, o Balé lançou em 2017 o primeiro EP (Extended play – uma gravação em disco de vinil ou CD que é longa demais para ser considerada um single e muito curta para receber a classificação de álbum musical) da carreira, um breve resumo daquilo que identifica o grupo e a sua música: a pluralidade de estilos, sua força criativa e um forte apelo dançante.
O grupo é formado por Acauan Normanton (violino), Thiago Miyazaki (saxofone), Nelson Dias (guitarra), Renan Alonso (contrabaixo), Fernando Junqueira (bateria/percussão).
Explorando o repertório do jazz desde as suas raízes, surgiu em 2015 o projeto Cabareto Early Jazz Band, uma big band de Campinas idealizada por colegas de trabalho e músicos profissionais. Sob liderança do músico e arranjador Luca Alves, o grupo celebra a linguagem musical tão presente na primeira metade do século 20, fortalecendo sobretudo a conexão do gênero musical com a dança por meio de interpretações criativas.
Atualmente, o grupo conta com 17 integrantes entre trompetes, trombones, clarinetes e saxofones, que buscam individualmente sua expressão na linguagem jazzística, unindo harmoniosamente concepções atuais de composição e arranjo, sem deixar de lado o caráter nostálgico e cômico da primeira geração do jazz, consagrado por nomes como Duke Ellington, Count Basie, Fletcher Henderson e Benny Goodman.
O grupo é formado por Islan Santos, Gabriela Fernanda, Victor Pires e Elias Rogério (trompetes); Daniel Soares, Mariani Fernandes e Diogo dos Santos (trombones); Mateus Marques, Nicolas Silva, Giovanni Della Guardia, Josué Varola e Juliene Bellingeri (saxofones); Matheus Coelho (clarinete); Caio Caria (piano); Daniel Moreira (contrabaixo); Maria Cecilia Collaço (bateria) e Luca Alves (direção e guitarra).
Campinas Jazz Big Band é uma reunião de músicos experientes do cenário musical de Campinas e São Paulo, interessados na sonoridade e na estética das big bands. O grupo explora arranjos mais recentes e também clássicos do jazz e da música brasileira. Tem como objetivo a divulgação da música instrumental, realizando releituras de compositores e arranjadores consagrados, bem como da atualidade.
As referências do grupo são os arranjos e composições de Sammy Nestico, Thad Jones, Maria Schneider, Count Basie, Gordon Goodwin, Don Sebesky, Bob Mintzer, Michel Camilo, Duke Ellington, bem como compositores brasileiros como Moacir Santos, entre outros.
É formado por Bruno Cabral (sax alto), Vinicius Corilow (sax tenor), Tadeu Bisachi (sax barítono), Bruce Willian e Islan Santos (trompetes), Felipe Coelho e Edmilson (trombones), Rafael Thomaz (guitarra), Lucas Bohn (piano), Andrés Zúñiga (baixo), Osmário Marinho (bateria) e Alegando Reiner (percussão). (Carta Campinas com informações de divulgação)
Dia 3 (quinta), 19h
Jazz Manouche com os grupos: “IMmanouche” e “Balé Barbárie”.
Dia 4 (sexta), 19h
Jazz Swing com as big bands Cabareto Early Jazz Band e Campinas Jazz Big Band.
Onde: Teatro Castro Mendes (Rua Conselheiro Gomide, 62 – Praça Correa de Lemos – Vila Industrial. Campinas). Telefone (19) 3272.9359.
Ingressos: R$10,00 (meia), R$20,00 (inteira); acima de 60 anos não paga (apresentar RG). Ingressos à venda na bilheteria do teatro a partir desta quinta (26), das 16h às 21h.