Resistência, Aline Correia

Em São Paulo – O Visões Urbanas, festival internacional de dança em paisagens urbanas, chega a sua 11ª edição reunindo, entre os dias 20 e 28 de abril, 16 companhias e artistas independentes – 13 nacionais, de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, e três vindos da Espanha, Moçambique e Itália – para uma intensa programação com 19 apresentações, cinco oficinas, duas mostras de videodança e uma exposição, acolhidas por nove espaços da cidade – Casa das Rosas, Instituto Tomie Ohtake, Centro de Referência da Dança, Cine Olido, Associação Lara Mara, Parques Trianon e Mário Covas e Estação República do Metro, além do Cine Teatro Pandora – Ocupação

Artística Canhoba, em Perus, que abriga o ‘Visões Periféricas’, no encerramento do Festival, em São Paulo.

No dia 20, às 18h, sexta-feira, o bailarino e coreógrafo Luis Arrieta abre o Festival na Casa das Rosas, com o novo trabalho “Fissura no Piche”, um poético depoimento sobre a natureza e o corpo urbano que, sufocados pelo peso que a cidade impõe, insistem em resistir, precipitando-se dos rasgos errantes que irrompem de súbito os espaços. Na sequência, três companhias estrangeiras: a espanhola La Intrusa apresenta “Sonora”, que também fala de resistência frente a dificuldades e turbulências difíceis de deter; a artista africana Rosa Mario, de Moçambique, instiga o desejo de contemplação no lugar do ritmo acelerado de nosso dia-a-dia, para ceder espaço ao intangível e harmonioso, em “Conexão”. Com “Io Lei Me”, a Cia. Atacama, da Itália, investiga um estado de revelação espiritual no corpo heroico feminino, desvelando mudanças repentinas e contradições irreconciliáveis da alma humana.

I, Her, Me, de Atacama

Sábado, dia 21, três performances acontecem na parte da manhã, a partir das 11h, no Parque Mário Covas – Rosa Mario reapresenta “Conexão”; Kanzelumuka, da Nave Gris Cia Cênica dança “Corredeira”, trabalho que nasce da relação do poder ancestral ligado às aguas no corpo feminino, com base nas tradições e saberes banto, em especial as danças presentes nas manifestações religiosas de matrizes africanas; e Aline Correia, que vem de Macaé (Rio de Janeiro), questiona, no solo “Resistência”, o corpo que, ao resistir, cria cicatrizes onde o passado persiste, apesar de um presente novo e surpreendente. À noite, com início às 18h, quatro criações ocupam o Instituto Tomie Ohtake: o núcleo artístico goiano Três em Cena apresenta “Desvios tático-estratégicos de trajetórias usuais para sobreviver à vida urbana”, intervenção que funde o corpo ao espaço público, com um gestual específico para se movimentar com e nas escadas; Luis Arrieta e a cia Atacama reapresentam, respectivamente, “Fissura no Piche” e “I Lo Mei”; e o Fu Bu Myo In, de Toshi Tanaka , Ciça Ohno e Gum Tanaka encerram a noite com “Moc Ka Do”, performance fugaku que se traduz por

Glocalidades- Pé de Zamba, Charles Trigueiro

madeira queimada, espírito do fogo e respiração da terra. As cerâmicas são de Shoko Suzuki.

Na manhã de domingo (22), o Parque Trianon acolhe o “Urbaninhas”, uma programação mais voltada ao público infantil e infanto- juvenil, que começa às 10h, com “TraMar, entre trançados de sons e gestos” , do Coletivo TraMar, criada a partir do “Ketinho Mitselü” (cama de gato), brincadeira assim nomeada pelo povo Guarani, onde os fios, movimentados pelas mãos, expandem, tecem relações e criam percursos na paisagem urbana, buscando diferentes formas de integração entre corpo, espaço, e som. A programação segue com “Travesso”, da Caleidos Cia (10h30), um cortejo coreográfico interativo que dialoga com o público por meio de travessias e travessuras; depois vem “Breves partituras para muitas calçadas”, performance da Cia Lagartixa na Janela, em que a calçada, território repleto de paisagens, objetos e modos de estar, é elemento central da criação (11h); e termina com “Glocalidade”, espetáculo do Núcleo Pé de Zamba, que, a partir do encontro de dança e musica ao vivo, e de um roteiro atrelado às raízes culturais brasileiras, vai se construindo com a participação do público.

À tarde, a Casa das Rosas recebe “Sonora”, da espanhola La Intrusa, às 15h; e, em seguida, Erika Kobayashi convida para degustar sabores e movimentos em seu “Chá em Performance”, um verdadeiro ritual da tradicional cerimônia do chá, deslocado de uma sala fechada para o mundo vivo, em duas sessões: às 15h30 e às 16h30.

Programação paralela

Para além das apresentações artísticas, durante a semana, de 23 a 27 (segunda a sexta), as ações do Festival focam em formação, com oficinas diárias que acontecem no Centro de Referência da Dança – “O corpo falante | Dança-Teatro”, ministrada por Patrizia Cavola e Ivan Truol, da Cia Atacama (dia 23, das 10h às 13h); “Encruzilhada Style – afro-diáspora, movimentos e criação”, com Douglas Iesus e Anelise Mayumi, da Fragmento Urbano (dia 24, das 14h às 17h); e “Para além das palavras: Poéticas do Espaço Dinâmico”, com Maria Mommensohn (das 10h às 13h) -, e no Instituto Tomie Ohtake – “Dança-Teatro | O silêncio do corpo”, com Mirtes Calheiros, da Cia Artesãos do Corpo (dia 26 , das 10h às 12h); e “Oficina Fugaku | Origem dos corpos”, com Toshi Tanaka (27, das 15h30 às 18h30).

Ainda durante a semana, no dia 23, das 17h às 18h, no Cine Olido, e no dia 25, das 14 às 15h30, na Lara Mara, Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, acontece a Mostra de Videodança, em parceria com o InShadow, festival de Lisboa, que apresenta os filmes vencedores da categoria internacional.

Desvio…Três-em-Cena

Na manhã do sábado, dia 28, o festival encerra a programação de São Paulo dentro do Visões Periféricas, no Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba, em Perus (na Zona Norte da Cidade), com as intervenções coreográficas “Breves partituras para muitas calçadas”, da Lagartixa na Janela, às 10h30, e, às 11h30, “Refúgio – ou como fixar raízes no concreto”, da Artesãos do Corpo, que por meio de histórias e experiências compartidas na cidade de São Paulo, tenta dar voz, corpo e peso aos “estrangeiros”, que protagonizam possibilidades de enraizamento ao nutrirem ramificações afetivas capazes de desenhar novos territórios individuais e coletivos.

Durante todo o período do festival, a estação República do Metro abriga a exposição “A Cidade, a Dança, as Mulheres”, composta por magens captadas poelos olhares de Fabio Pazzini e Carol Cury, que apresentam o protagonismo feminino em sua relação com a arquitetura da cidade e seu diálogo com a dança contemporânea, ao longo da história do festival .

No sábado seguinte, a Pinacoteca de Santos recebe a extensão do Visões Urbanas para três apresentações: às 15h, Luis Arrieta dança “Fissura no piche”, seguido da performance “Moc Ka Do”, de Toshi Tanaka e Ciça Ohno, e às 16h, com “Refúgio”, a Cia. Artesãos do Corpo encerra o 11º Visões Urbanas. (Carta Campinas com informações de divulgação)

11º Visões Urbanas – Festival internacional de dança em paisagens urbanas
Performances, oficinas, sessões de videodança e exposição
20 a 28/4, em São Paulo – Casa das Rosas, Parque Mario Covas, Instituto Tomie Ohtake, Parque Trianon, Centro de Referência da Dança (CRDSP), Cine Olido, Associação Lara Mara e Estação República do Metro
05/5, em Santos – Pinacoteca de Santos.

Programação completa (também pelo SITE ou página nas redes sociais)

Espetáculos/performances/intervenções:

20/04 (sexta-feira)
Casa das Rosas
(Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo – SP)

18h
Fissura no Piche – Luis Arrieta (São Paulo)

semeador urbano
gotejam dedos lágrimas de pedra
poluído o rio queima narinas
floresta fere de cimento e vidro
asfalto não sorbe orvalho e cuspe
terra amordaçada de chiclete negro rasga
cultura fissura e nasce rebelde
não!
rebelde não, desesperado
galho, folha, fiapo o grito
vomitado
do tempo pisado.

Concepção, coreografia, figurino e interpretação: Luis Arrieta | Música: Sebastián Piana, Homero Manzi, Ariel Ramírez e Félix Luna
Duração: 20 minutos

18h30
Sonora – La Intrusa (Espanha)
“Sonora” é o vento que viaja pelo deserto. Geralmente causa turbulência e aumenta a temperatura. Transfere partículas de poeira e areia das áreas desérticas.
Direção: Virginia García e Damián Muñoz | Criação e performance: Virginia García e Damián Muñoz | Musica: Jesús Diaz (Making Music in Silence) |
Produção: Cane (N. Canela)
Duração: 15 minutos

19h

Conexão – Rosa Mario (Moçambique)
Mesmo parecendo que estamos isolados, que somos individualidades, estamos juntos. Quando rimos juntos, quando olhamos para a mesma direção ou objeto, quando escutamos uma música, quando dançamos ou vemos alguém dançar, quando algo nos inspira, quando aprendemos, quando ensinamos, quando estamos vivos…
Coisa e situações nos conectam a nós mesmos e a tudo que nos rodeia.
Coreografia e Interpretação: Rosa Mário | Criação Musical: Antoine Belon
Duração: 30 minutos

19h30
Io – Lei – Me – Cia. Atacama (Itália)
“Io – Lei – Me” desvela as mudanças repentinas e contradições da alma humana – força e fragilidade, coragem e medo como estados conectados e coexistentes. Enquanto pesquisa performativa, investiga um estado de revelação espiritual no corpo heroico feminino, nu em sua exposição, sem pele ou defesas.
Coreografia e Direção: Patrizia Cavola, Ivan Turol | Intérprete: Valeria Loprieno | Voz gravada: Patricia Hartman | Musica Original: Epsilon Indi |
Figurino: Medea Labate | Produção: Cia. Atacama / Com o apoio de MIBACT – Ministério dei Beni e delle Attività Culturali e del Turismo – Dipartimento dello Spettacolo.
Duração: 20 minutos

21/04 (sábado)
Parque Mario Covas
(Av. Paulista, 1853 – Bela Vista, São Paulo – SP Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo – SP)

11h
Conexão – Rosa Mario (Moçambique)

11h30
Corredeira – Kanzelumuka / Nave Gris Cia Cênica
Corredeira nasce da percepção das águas que correm para o mar e da relação do poder ancestral ligado às aguas no corpo feminino. A corporeidade levada à cena tem sua origem nas tradições e saberes banto, em especial nas danças presentes das manifestações religiosas de matrizes africanas. É também um exercício de reflexão em torno do corpo que pretende contar a pluralidade do indivíduo, dissipado e transformado na diáspora negro-brasileira. Corredeira é água que inunda o corpo e o faz mover em busca de espaços locados na memória ancestral.
Criadora-intérprete: Kanzelumuka | Colaboração artística e dramatúrgica: Murilo De Paula | Iluminação e operação de luz: Diogo Cardoso | Arte sonora: Vagner Cruz | Figurino: Éder Lopes | Produção e realização: Nave Gris Cia Cênica Duração: 30 minutos

12h
Resistência – Aline Corrêa (Macaé-RJ)
O solo questiona o corpo como objeto de resistência na dança e na vida. O corpo se transforma em um lugar cheio de cicatrizes, onde o passado persiste, apesar de um presente novo e surpreendente.
Intérprete-criadora: Aline Corrêa | Produção: Jacqueline de Castro
Classificação indicativa: livre Duração: 20 minutos

21/04 (sábado)
Instituto Tomie Ohtake
(Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – entrada pela Rua Coropés,88)

18h
Desvios tático-estratégicos de trajetórias usuais para sobreviver à vida urbana – Três em Cena (Goiânia – GO)
Em “Cena”, escadarias das cidades se tornam palco. Com um repertório de movimentos das danças urbanas, o corpo se funde ao espaço público, com deslizamentos, encaixes e um gestual específico para dancar com e nas escadas.
Coreógrafos-intérpretes: Weuter Vieira (Jerry-X), Johnathans Paiva (bboy Black) e Rafael Guarato | Dramaturgia: Margarida Amaral | Diretor: Rafael Guarato | Produção: Marcelo Santos
Duração: 30 minutos

18h30
Fissura no Piche – Luis Arrieta (São Paulo)

19h
Io – Lei – Me – Cia. Atacama (Itália)

19h30

Moc Ka Do – Fu Bu Myo In | Toshi Tanaka, Ciça Ohno e Gum Tanaka.
Performance fugaku junto às cerâmicas de Shoko Suzuki, “Moc ka do” é madeira queimada, espírito do fogo e respiração da terra.
Intérpretes/Performers: Ciça Ohno, Gum Tanaka e Toshi Tanaka | Orientação corporal: Toshi Tanaka | Figurinos: Mariko Kaneko | Cerâmicas: Shoko Suzuki
Duração: 30 minutos

22/04 (domingo) – Urbaninhas
Parque Trianon
(Av. Paulista – Em frente ao MASP)

10h
TraMar entre traçados de sons e gestos – TraMar Coletivo
“TraMar, entre trançados de sons e gestos” recupera uma brincadeira tradicional indígena – “Ketinho Mitselü” (cama de gato) -, que cria formas a partir dos movimentos das mãos. Expandidos no espaço, os fios tecem relações e percursos na paisagem urbana, buscando formas de integração entre corpo, espaço e som.
Intérprete/artistas/facilitadoras: Célia Faustino, Lara Dau Vieira e Natalia Brescancini | Produção: Natalia Brescancini | Assitente de montagem: Erik Morais
Duração: 20 minutos

10h30
Travesso – Caleidos Cia. de Dança
“Travesso” é um cortejo coreográfico interativo que dialoga com o público por meio de travessias e travessuras.
Direção: Isabel Marques e Fábio Brazil | Assistente de direção: Nigel Anderson | Colaboradores: Franco Salluzio, Jonatan Vasconcelos, Michel Queiroz | Produção: Mobilis Ltda ME
Duração: 20 minutos

11h

Breves Partituras para muitas calçadas – Lagartixa na Janela
A performance dialoga com o espaço urbano, onde a calçada , território repleto de paisagens, objetos e modos de estar, é elemento de pesquisa da criação.
Direção Artística: Uxa Xavier | Performers: Aline Bonamin, Barbara Schil, Suzana Bayona, Tatiana Cotrim e Thais Ushirobira | Produção: Ação Cênica Produções Artísticas
Duração: 40 minutos

11h50
Glocalidades – Antropofagia nossa de cada dia – Núcleo Pé de Zamba
Espetáculo de dança contemporâneo-brasileira, “Glocalidades” é um encontro de dança e musica ao vivo, trilhado a partir de um roteiro temático pré-estabelecido, que vai se construindo a partir da participação do público. Atrelada às raízes culturais brasileiras, a proposição traz familiaridade ao público que, na troca com os artistas, redescobre o movimento e descobre a dança contemporânea pelo viés de quem a experencia.
Concepção e direção: Andrea Soares | Elenco: Andrea Soares, Raphael Gomes, Jô Pereira, Leandro Medina, Cristiano Cunha, Palomaris Mathias, Fávio Rubens e Cristiano Meirelles | Direção musical: Leandro Medina e Andrea Soares | Figurinos e elementos de cena: Andrea Soares | Confecção de figurinos: Maria Gomes | Preparação corporal: Andrea Soares | Preparação vocal: Cristiano Cunha e Leandro Medina | Realização: Núcleo Pé de Zamba
Duração: 40 minutos

22/04 (domingo)
Casa das Rosas
(Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo – SP)

15h
Sonora – La Intrusa (Espanha)

15h30 e 16h30
Chá em Performance – Erika Kobayashi (São Paulo)
Uma performance, uma ação na cidade, um ritual. O que acontece quando se desloca uma cerimônia do chá de uma sala fechada para o mundo vivo? Interação corpo-cidade-pessoas-lugares-silêncio-ruídos do mundo. Convite para tomar um chá e degustar movimentos.
Intérprete/performer: Erika Kobayashi
Duração: 30 minutos

28/04 (sábado) – Visões Periféricas (Perus)
Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba
(Rua Canhoba, nº 299, Vila Fanton – Próx.: à caixa d’ água) – Perus, São Paulo/SP.

10h30
Breves Partituras Para Muitas Calçadas – Cia. Lagartixa Na Janela (São Paulo) – 10:30H

11h30
Refúgio – Cia. Artesãos Do Corpo (São Paulo)
Por meio de histórias e experiências compartidas na cidade de São Paulo, a intervenção “Refúgio – ou como fixar raízes no concreto” tenta dar voz, corpo e peso aos “estrangeiros”, que protagonizam possibilidades de enraizamento ao nutrirem ramificações afetivas capazes de desenhar novos territórios individuais e coletivos
Direção: Mirtes Calheiros | Intérpretes: Dawn Fleming, Ederson Lopes , Elder Sereni, Fany Froberville, Gisele Ross, Leandro Antonio, Maira Yuri, Mirtes Calheiros E Rodrigo Caffer | Objetos cenográficos (sapatos-tijolos): Ederson Lopes | Trilha sonora: Diogo Soares | Sonoplastia: Marcelo Catelan | Vozes/Depoimentos: Misaki Niwa (Japão), Giovanni Pirelli (Itália), Hervé Huet De Froberville (França), Yazan Albe (Síria), Kathleen Kunath (Alemanha), Dawn Fleming (Inglaterra – Irlanda – Canadá), José Miguel Zandamela Mulima (Moçambique), Daniel Gamarra Astegui (Uruguai), Ynes Chiang (Taiwan)
Duração: 30 minutos

05/05 (sábado) – Extensão – Santos
Pinacoteca Benedicto Calixto
(Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão, Santos – SP)

15h
Fissura No Piche – Luis Arrieta (São Paulo)

15h30
Moc Ka Do (Toshi Tanaka E Ciça Ohno)

16h
Refúgio – Cia. Artesãos Do Corpo (São Paulo)

Oficinas

Centro de Referência da Dança – CRDSP
(Baixos do Viaduto do Chá, s/n – Centro, São Paulo – SP

23/4 (segunda-feira) – 10h às 13h
O corpo falante | Dança-Teatro
Com Patrizia Cavola e Ivan Truol (Cia. Atacama – Itália)

24/4 (terça-feira) – 14h às 17h
Encruzilhada Style – afro-diáspora | movimentos e criação
Com Douglas Iesus e Anelise Mayumi (Fragmento Urbano)

25/4 (quarta-feira) – 10h às 13h
Para além das palavras: Poéticas do Espaço Dinâmico
Com Maria Mommensohn

Instituto Tomie Ohtake
( Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – entrada pela Rua Coropés, 88).

26/4 (quinta-feira) – 10h às 12h
Dança-Teatro |O silêncio do corpo
Com Mirtes Calheiros

27 de abril (sexta-feira) – 15h:30 às 18h:30h
Oficina Fugaku 2018 | Origem dos corpos
Com Toshi Tanaka

Mostra VideoDança SP
23/04 (segunda-feira) – 17h às 18h
Cine Olido
(Av. São João, 473 – Centro – São Paulo – SP)

25/04 (quarta-feira) – 14 às 15h30
Lara Mara Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência visual
(Rua Conselheiro Brotero, 338 – Barra Funda – São Paulo – SP)

Mostra realizada anualmente através da parceria entre os festivais Visões Urbanas (São Paulo) e o InShadow (Lisboa), com os filmes vencedores da categoria internacional de vídeo-dança.
O InShadow destaca-se internacionalmente e assume um caminho inovador no cruzamento de áreas artísticas do corpo e da imagem.

Exposição

Metro República – Centro – São Paulo SP
A Cidade, A Dança, As Mulheres
As imagens registradas por Fabio Pazzini e Carol Cury, ao longo da história do Visões Urbanas, apresentam o protagonismo feminino em sua relação com a arquitetura da cidade e seu diálogo com a dança contemporânea. Mulheres que, nas 10 edições anteriores do festival, dançaram a rua, na rua, com a rua, para a rua, apesar da rua.
A exposição permanece na Estação República durante todo o período do Festival.