
A denúncia começou com a divulgação de um vídeo que mostrava o então candidato à prefeitura e seu filho entregando dinheiro para eleitores após uma reunião. Os dois ex-mandatários podem recorrer em liberdade, pois a decisão do juiz Carlos Eduardo Mendes, da Justiça Eleitoral de Paulínia é em primeira instância.
Para fundamentar a decisão, o juiz destacou que as provas e a autoria do crime estão devidamente comprovados pelos laudos periciais. De acordo com a pesquisa e investigação realizada, o vídeo é legítimo. Um dos trechos do vídeo mostra uma mulher recebendo R$ 500.
Originalmente, o inquérito foi aberto para investigar compra de votos na eleição de 2012 por parte do prefeito Edson Moura Júnior, do pai dele, o ex-prefeito Edson Moura, e do vice, Francisco Bonavita Barros. Na época, uma testemunha relatou à Justiça ter vendido por R$ 150 o voto dela para a chapa do prefeito. A promotoria acusou ainda os políticos de promoverem arrastões para a compra de votos em vários bairros na campanha eleitoral.
Após ter tido o mandato cassado por cinco vezes desde a eleição de 2012, Edson Moura Júnior havia conseguido uma liminar que o recolocou no cargo do Executivo. Posteriormente, foi afastado e José Pavan Junior completou o mandato.
Esta não é a única dor de cabeça do ex-prefeito Moura Junior. No ano passado, a 2a Vara Criminal de Paulínia aceitou denúncia feita pelo Ministério Público contra o ex-prefeito e o vereador Marcos Roberto Bolonhezi, o “Marquinho Fiorella” (PSB), por suposto desvio de dinheiro público em um esquema de indenização do próprio parlamentar por desapropiação simulada. (Elias Aredes, do Todo Dia)
Discover more from Carta Campinas
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




