
Lançado em 2017, o projeto “Águas de Dentro” é inspirado no disco À Flor da Pele de Ney Matrogrosso e Raphael Rabello (1990). Em uma parceria que deu certo, o campineiro Guga e o violinista Breno apresentam neste show o belo resultado deste processo criativo que une as principais influências dos dois músicos, como a música brasileira e o flamenco, na busca por uma sonoridade forte e poética dessa formação intimista de voz e violão dentro de um contexto quase de música de câmara, com uma proposta de ser um espetáculo para ser visto e ouvido.
Destaque para as versões das músicas Canto de Iemanjá (Baden Powell/Vinícius de Moraes), Sì dolce é’l tormento (Claudio Monteverdi), Martelo Agalopado (Antônio Nóbrega/Ariano Suassuna), Má (Guga Costa) e O Violeiro (Elomar), além de um repertório que inclui composições inéditas, além de músicas de Dorival Caymmi, Milton Nascimento, Quinteto Armorial, Chico Buarque, Edu Lobo, dentre outros.
O show ainda conta com um desenho de luz concebido por Eduardo Brasil. Com valores a partir de R$ 5, os ingressos estão à venda pelo Portal do Sesc e nas bilheterias das unidades.
Com forte trajetória na Música Popular desde 2000, nos últimos anos Guga também tem se destacado através de seu trabalho de intérprete-criador, na busca do diálogo entre os universos Popular e Erudito. Entre 2010 e 2011, integrou o naipe de tenores do Coro da OSESP, onde trabalhou com maestros nacionais e internacionais renomados. Nos anos de 2011 e 2012, integrou o coro oficial do Schleswig-Holstein Musik Festival, na Alemanha. Como compositor e intérprete, lançou seu primeiro disco em 2012, Delírico – o Mundoceano. Atuou como cantor na performance Pintura e Movimento, com o pintor Egas Francisco e a bailarina Hellen Audrey, e desde 2013 é diretor artístico, produtor executivo e cantor do espetáculo Nosso Flamenco. Em 2017 se deu o lançamento do show Águas de Dentro, em parceria com o violonista Breno Lopes.
Formado em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas, desde a década de 1990, Breno Lopes tem se especializado em guitarra e cante flamenco, e também no diálogo entre o flamenco e a cultura brasileira. Em sua formação teve contato com alguns mestres do violão, como Manolo Sanlucar, Manolo Franco, Paco Serrano, Gerardo Nuñes e Guadiana, Fernando de La Rua, Rafael Riqueni e Henrique Vargas. Dentre os principais projetos dos quais participou está a atuação como cantor, violonista e diretor musical na peça O Poeta Cigano – uma releitura da obra de Frederico García Lorca, com a qual obteve o prêmio de direção musical no Mapa Cultural Paulista, tendo excursionado por mais de trinta cidades entre 2000 e 2001. Desde 1996 participa como guitarrista solista junto às principais companhias de flamenco da região de Campinas. (Carta Campinas com informações de divulgação)
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