Desde janeiro de 2017, 21 pessoas morreram em decorrência da febre amarela no estado de São Paulo. O último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado hoje (12), indica também 40 casos confirmados da doença. O balanço anterior indicava 29 casos confirmados, com 13 mortes.
Em relação a mortes e adoecimento de primatas, como macacos e bugios, foram 2.491 casos desde julho de 2016, sendo que a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais de 61% desses registros ocorreram na região de Campinas.
As mortes ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Batatais, Itatiba, Jarinu, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Lucia e São João da Boa Vista. Os demais casos de infecção foram registrados em Águas da Prata, Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Caieiras, Campinas, Itatiba, Jundiaí, Mairiporã, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiti.
Uma campanha inédita de vacinação terá início no dia 3 de fevereiro em 53 municípios paulistas. O objetivo é proteger moradores que residem em locais ainda não alcançados pelo vírus da doença, mas que estão mais propensos por estarem próximos à região de mata. A expectativa é vacinar cerca de 6 milhões de pessoas.
Segundo a Secretaria da Saúde, pessoas que moram em local em que não há circulação do vírus e não vão viajar para áreas consideradas de risco devem aguardar o início da campanha para tomar a vacina. Quem for viajar deve tomar a vacina dez dias antes do deslocamento.
A vacina a ser ofertada na campanha é do tipo fracionada que tem eficácia de oito anos. Quem já foi vacinado com a dose integral da vacina, mesmo que há muito tempo, não precisa do reforço. A modalidade fracionada somente será aplicada a partir de agora, em função do aumento dos casos. Ela terá um selo especial nas carteiras de vacinação. (Agência Brasil)