Banda Nordeste Psicodélico viaja pelo colorido da música nordestina

A banda Nordeste Psicodélico sobe ao palco do Galpão Multiuso do Sesc Campinas nesta sexta-feira (26) a partir das 20h30. O repertório do show inclui clássicos e belezas raras e atemporais como “Cavalo Ferro” (Ricardo Bezerra/Fagner), “Jardim das Acácias” (Zé Ramalho), “Pavão Mysteriozo” (Ednardo), “Noite Preta” (Alceu Valença/Zé Ramalho/Lula Côrtes), “Cérebro Eletrônico” (Gilberto Gil), temas instrumentais de Ave Sangria, The Gentlemen e Banda de Pífanos de Caruaru.

Hoje formada por Ortinho, Junio Barreto, China e Isaar (nas vozes) e Martin Martin (guitarra), Estevan Sinkovitz (guitarra e violão de 12 cordas), Elder o Rocha (bateria e percussão), Mestre Nico (percussão), Rafael Ferrari (baixo), e Marcelo Monteiro (flautas e sax), o grupo traz o colorido da música nordestina brasileira, cujo gênero é uma cauda aberta em leque, desde a ancestral influência afro-árabe presente no universo mágico dos cantadores de ruas e feiras, nas nações de maracatu, na poesia encantada e ritmada da literatura de cordel, nas paisagens sonoras de Dorival Caymmi que, como as tintas poderosas de Luiz Gonzaga, João do Vale, Jackson do Pandeiro e Capiba, respingaram tanto na matriz do que se chama de MPB (vide Edu Lobo e Chico Buarque) como no manifesto tropicalista de Gilberto Gil, Tom Zé e Caetano Veloso, discípulos da bossa do baiano João Gilberto.

Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Dentre as grandes invenções e transformações da música brasileira, as mais influentes vêm de caudalosas precipitações desses quatro Estados. Idealizado pelo pernambucano Ortinho, o projeto “Nordeste Psicodélico” oferece uma das inúmeras leituras possíveis dessas vertentes, com especial recorte do som criado pelos mestres modernos, que juntaram guitarra, sanfona e batuques em viagens alucinantes a partir do final da década de 1960 e com grande força na de 1970. Além de Ortinho e Júnio, responsáveis por um dos muitos roteiros concebíveis de canções marcantes, o elenco do show reúne dois conterrâneos: Isaar e China.

A apresentação é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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