As obras de infraestrutura da fonte de luz síncrotron Sirius, que fica em Campinas, estão 71% concluídas, segundo informou Antonio José Roque, que é o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). A expectativa é de que 85% dos gastos ocorram em empresas brasileiras. As obras civis tiveram início em janeiro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Apesar da crise instalada na ciência brasileira, com redução de investimento, pelo governo Temer, o Projeto Sirius tem conseguido recursos.
“Hoje, podemos dividir as obras em três partes: a civil, a do conjunto de aceleradores de elétrons e a das estações experimentais, chamadas de linhas de luz”, explicou José Roque a agência Fapesp . Ele também disse que o prédio teve um projeto executivo extremamente longo, devido à necessidade de estabilidade do piso, e isso inclusive trouxe avanços para a engenharia civil nacional.
O Sirius servirá à análise estrutural de materiais orgânicos e inorgânicos. A luz síncrotron é responsável por atravessar amostras e revelar informações a respeito dos materiais, no nível dos seus átomos e moléculas. E ajudar pesquisas nas áreas de agricultura, energia e materiais, meio ambiente, recursos naturais e saúde.
O prédio tem 68 mil metros quadrados (m²), construídos em uma área de 150 mil m², próxima ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). (Carta Campinas com informações de divulgação)