.Por Eduardo de Paula Barreto.
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Acordei na manhã de Natal
Com uma necessidade descomunal
De encontrar o menino Jesus
Caminhei pelas ruas enfeitadas
Em frente às lojas lotadas
E a chorar então me pus.
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Mesmo chorando prossegui
E logo a noite se fez cair
Surgindo enfeites reluzentes
Busquei Jesus entre as decorações
Também dentro dos corações
E vi que lá Ele não estava presente.
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Vi uma loja onde um velho
Que vestido de vermelho
Recebia crianças e as abraçava
Então cheguei de mansinho
E perguntei ao bom velhinho
Se ele sabia onde Jesus morava.
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Desiludido fui embora
Pois faltava uma hora
Para a celebração familiar
E ao ver a mesa repleta
Perguntei a todos na festa
Se alguém vira o Salvador chegar.
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Por não o encontrar
Me recolhi para orar
E conversei com Deus assim:
Senhor procurei em todo canto
Por Seu filho divino e santo
Aquele que na cruz morreu por mim.
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Não o encontrei no comércio
Nos presentes diversos
E nem na minha casa
Até mesmo o Papai Noel
Que disse ter vindo do céu
Não soube dizer onde Ele estava.
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Então ouvi uma voz que me disse:
Meu filho eu gostaria que visse
O presente que com carinho lhe dou
Olhe neste espelho e reflita
Pois Jesus permanentemente fica
Na mente de quem pratica o que Ele ensinou.
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Eduardo de Paula Barreto
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Bravo! Nessa data tão vilipendiada, explorada, o texto é que é o melhor presente de Natal! Grato e que textos assim acabem ajudando a derrubar o muro da infâmia erguido pelos traidores da pátria!