Folhas de pagamento entregues este mês ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por tribunais de todo o país mostram que, ao menos nas cortes estaduais, receber remunerações superiores ao teto constitucional é regra, não exceção. Levantamento do Núcleo de Dados de O Globo, com base nas informações salariais divulgadas pela primeira vez pelo CNJ, aponta que, nos últimos meses, 71,4% dos magistrados dos Tribunais de Justiça (TJs) dos 26 estados e do Distrito Federal somaram rendimentos superiores aos R$ 33.763 pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — valor estabelecido como máximo pela Constituição.
Dos mais de 16 mil juízes e desembargadores dos TJs, 11,6 mil ultrapassaram o teto. A remuneração média desse grupo de magistrados foi de R$ 42,5 mil. Nessa conta, auxílios, gratificações e pagamentos retroativos têm peso significativo e chegam a representar um terço do rendimento mensal — cálculo que só pôde ser feito a partir da exigência do CNJ de receber as folhas completas num único padrão. No levantamento, foram desconsiderados os benefícios a que todos os servidores dos Três Poderes têm direito: férias, abono permanência e 13º salário. Em alguns estados, foi usada como referência a folha de novembro; em outros, a de outubro ou setembro, dependendo da que foi divulgada.
Não é possível, no entanto, afirmar que os pagamentos são irregulares e ferem a lei. A Constituição define como teto os salários dos ministros do STF, mas abre margem para exceções ao retirar “parcelas de caráter indenizatório previstas em lei” do cálculo. Os tribunais argumentam que determinados auxílios, como moradia e alimentação, e os chamados direitos eventuais, entre os quais as gratificações por exercício cumulativo e os pagamentos retroativos, não são considerados na conta do teto constitucional. Os órgãos afirmam seguir as resoluções do CNJ, que fiscaliza o Judiciário e especifica quais auxílios devem ficar de fora do limite. As informações são de reportagem de Marlen Couto em O Globo. (Do 247)
Aqueles que deviam ser os paradigmas da ética e legalidade em nossa sociedade são isso sim o incentivo ao salve-se quem puder, à Lei de Gerson, à cafajestice. Salve-nos desse judiciário calhorda!
E, VEM O TEMER AFIRMAR QUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É PARA ACABAR COM OS PRIVILÉGIOS. FALTA ESTE GOVERNO DEIXAR DE MENTIR, POIS SE QUER ACABAR MESMO COM PRIVILÉGIOS, É SÓ ACABAR COM ALTOS SALÁRIOS DESTES JUÍZES, DOS MINISTROS E, TODOS OS PARLAMENTARES EM TODOS OS NÍVEIS NO BRASIL, ALÉM DOS CARGOS DE EXECUTIVOS DE PREFEITOS, GOVERNADORES, E ATÉ MESMO DO PRESIDENTE DO BRASIL. PIOR AINDA; QUANDO UM JUÍZ É PEGO EM ALGUMA FALCATRUA, ESTE É LOGO AFASTADO, APOSENTADO, MAS BENEFICIADO COM DIREITO A RECEBER SEUS SALÁRIOS INTEGRALMENTE PELO RESTO DE SUA VIDA. ISTO É UM PREMIO Á DESONESTIDADE. E SOMOS NÓS O POVO A PAGAR POR ISTO???