A Rede Globo, a Editora Abril (da revista Veja) e o Grupo RBS (afiliada da globo na região Sul), empresas de mídia que apoiaram o golpe parlamentar no Brasil em 2016, possuem milhões em paraísos fiscais e foram revelados pelo escândalo Paradise Papers.
“Entre os mais de 13,4 milhões de documentos investigados nos Paradise Papers foram identificados registros de offshores e trusts relacionados a empresas de comunicação brasileiras. Entre elas, a Editora Abril, a Rede Globo e o Grupo RBS. No caso do Grupo Globo, membros da família Marinho são apontados como diretores da Global International Company Limited. A TV Globo Ltda. aparece como principal acionista. De acordo com os documentos, a offsfhore é controlada pela família, pelo menos, desde 1983. O envolvimento do Grupo Globo com offshores em paraísos fiscais vai além da família Marinho. O chairman e presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, é ligado a 1 sub-trust administrado pela Appleby. O Grupo RBS é a maior afiliada da Rede Globo no Brasil e é responsável pela programação no Rio Grande do Sul”, informou texto de Ana Krüger, no site Poder360.
Já a editora Abril está relacionada a 4 offshores registradas em Cayman, 1 paraíso fiscal caribenho. “Documentos investigados pela reportagem relacionam o conglomerado à Editora Abril S.A.; à Abril Investments Corporation; à Mogno Corporation e ainda à Cedro Corporation. Todas as empresas são vinculadas à sede do grupo, em São Paulo”.
Paraíso fiscal é como se convencionou classificar países que cobram pouco ou nenhum imposto, garantem sigilo e são normalmente usados por grandes empresas para sonegar impostos e pagar propinas para políticos. Políticos corruptos também usam paraísos fiscais para receber o dinheiro da corrupção. Os arquivos foram divulgados pelo jornal Süddeutsche Zeitung, da Alemanha.
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