Um estudo mundial do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que 56% dos alunos brasileiros entrevistados estão entre os que ficam mais estressados durante os estudos. Quando o quesito é a ansiedade na hora da prova, os alunos brasileiros ocupam o segundo lugar no ranking de 180 países.
Os dados colocam o Brasil como um dos campeões mundiais em estresse e ansiedade dos alunos em sala de aula, um fenômeno que começa ainda nos primeiros anos escolares e se perpetua até a universidade. O Brasil é um lugar hostil para os estudantes.
Na universidade, a situação não é diferente. No campus da USP, em Ribeirão Preto, o Centro de Orientação Psicológica (Copi) trabalha com toda sua capacidade de atendimento esgotada. Para se ter uma ideia, o Copi abriu cerca de 40 vagas para atendimento no segundo semestre e elas foram preenchidas em apenas duas horas. Muita gente ficou de fora, a maioria estudante e também alguns funcionários.
A única psicóloga que faz atendimento em horário integral do Copi, Edilene Mendonça Bernardes, é especialista no assunto. Ela diz que são muitas as razões para tanto estresse, a começar pela crise social e econômica que afeta o País. (Carta Campinas com informações da Agência USP)
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