.Por Antonio Mello.
A delegada da Polícia Federal Érika Mialik Marena foi quem ordenou a prisão do reitor Luis Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina, que se matou hoje à tarde num shopping da capital.
Veja mais: Alunos viveram clima de terror antes do suicídio do reitor.
Érika fazia parte da equipe original da Operação Lava Jato. Aliás, foi ela quem deu a ideia do nome da Operação.
Transferida do Paraná para Santa Catarina, a delegada levou os métodos de Curitiba para o novo estado e o reitor foi preso sem nem ter sido antes convocado a prestar depoimentos.
Exposto à execração pública pela mídia corporativa sensacionalista, o reitor não resistiu e se matou hoje à tarde atirando-se do alto do principal shopping da capital catarinense.
Segundo o Estadão, a delegada o acusava de obstruir as investigações:
A delegada de Polícia Federal Érika Mialik Marena, da Operação Ouvidos Moucos, afirmou em representação à Justiça que o reitor Luis Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tentou ‘obstaculizar investigações internas’. A Ouvidos Moucos apura irregularidades na aplicação de R$ 80 milhões em recursos federais recebidos pela UFSC relativos ao curso de Ensino a Distância.
Érika foi interpretada pela atriz Flávia Alessandra no filme “Polícia Federal – A lei é para todos”. (Do Blog do Mello)
Coitadinho. Oh dó! Muitos e muitos passam por isso e seguem em frente. O Presidente Lula, por exemplo. Esses doutores das Universidades pensam que são especiais e intocáveis. Um monte de esterco, como todo mundo. Do pó ao pó. Prá que tanta arrogância ?
Comentário mais idiota que já li!
Verdade, Kelvyn. Que idiotice dessa moça!
Não há necessidade de ouvir pra prender? A autoridade policial pede a prisão dependendo da necessidade e da capacidade do réu de interferir no processo invesstigativo? Isso acontece todos os dias com milhares de pessoas. O Reitor foi instado a instalar uma comissão pra apurar crimes cometidos pela gestão anterior à sua, ao invés de ajudar, interferiu ameaçando pra prejudicar a investigação. A operação foi dirigida a ele, quem se fez de mouco foi ele. Agora, ele pode ter se suicidado por qualquer outro motivo, mas nunca pelo fato de ter ido preso por um dia. Ele e os malandros estão usando a prisão como desculpa.