Entre 2012 e 2016, o Brasil criou 4,7 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI).
O número saltou de 1,9 milhão em 2012 para 6,6 milhões em 2016, ano do golpe parlamentar e último administrado por Dilma Rousseff (PT).
Os dados são de um estudo elaborado pelo Sebrae, que comparou o número de MEI pelo de trabalhadores por conta própria. Em março de 2012 eram 20,5 milhões de trabalhadores por conta própria e 1,9 milhão de MEI, em dezembro de 2016, 22,1 milhões de conta própria e 6,6 milhões de MEI. O número de microempreendedores formalizados cresceu 300% enquanto dos informais cresceram cerca de 5%.
Todos os estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm grau de formalização superior à média brasileira. O Distrito Federal é a unidade federativa com a maior proporção de formalizados entre os trabalhadores por conta própria com uma taxa de 48,5%, seguido pelo Rio de Janeiro com 45%, e por São Paulo e Espírito Santo, ambos com 41%.
De acordo com o mesmo estudo, outro dado que corrobora a importância do MEI na formalização é o aumento na proporção de MEI que estavam há mais de dez anos na informalidade. Em 2014, 44% dos formalizados disseram que empreendiam informalmente há mais de 10 anos antes de se tornarem MEI. Já nesse mesmo ano, esse percentual passou para 54%.
Além disso, entre os MEI que eram empreendedores informais anteriormente, dois terços afirmaram que a formalização os ajudou a vender mais e 78% declararam que ter um CNPJ deu melhores condições para comprar de seus fornecedores.
Outro dado que deve ser destacado é que oito em cada dez microempreendedores individuais afirmaram que recomendariam fortemente o registro formal para outros empreendedores que ainda estejam na informalidade. (Carta Campinas com informações de divulgação)
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