Em palestra recente, Mourão defendeu a “intervenção militar” para afastar políticos corruptos. Ou seja, os militares ocupariam o lugar da Poder Judiciário e salvariam o Brasil dos corruptos. Mais ou menos como o Super-homem aparece nos filmes e livra a cidade dos bandidos.
O deputado Glauber Braga foi um pouco mais além para tentar entender quem é o general Mourão e o que ele pensa. Ele pegou trechos da própria palestra em que o general mostra falta de conhecimento e preconceito sobre a cultura brasileira. Um preconceito difundido na colonização contra o índio e o negro.
Esse preconceito servia para explicar o atraso do Brasil. E ficou registrado no século passado, com a ideia do brasileiro preguiçoso, vagabundo, indolente. É um pouco o espírito do personagem Zé Carioca dos quadrinhos, criado pelo Stúdio Dysney e publicado nos anos 40 do século passado. Um preconceito eurocêntrico, ocidental, já desconstruído pela historiografia, sem qualquer base antropológica séria.
Além disso, o general defende um pensamento antinacional, sem qualquer controle sobre áreas estratégicas e de grande riqueza para o Brasil, como a Amazônia. O general defende também a liberalização total da economia, o chamado “consenso de Washington”.
A liberalização ou desregulação total permite que grandes empresas façam o que quiserem sem controle do Estado. Só tem um problema. Quando essas empresas quebram, o Estado é obrigado a injetar dinheiro nelas, como aconteceu com a crise bancária mundial em 2008.
Veja o vídeo abaixo os trechos das entrevista:
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