A deputada do Parlamento Europeu pelo Reino Unido, Julie Ward, que esteve recentemente na Amazônia para conhecer a situação dos povos indígenas , informou que pretende divulgar na Europa e em fóruns internacionais os abusos sofridos por esses povos agora com o governo de Michel Temer (PMDB), os quais constatou durante o período passado na região.
Ela participou, no dia 1 de agosto, de um debate com parlamentares brasileiros, membros do Ministério Público da União e lideranças indígenas. O governo Temer reduziu o orçamento da Funai (Fundação Nacional do Índio) em 75%, aprovou medidas que avançam sobre a preservação de terras e provocou o aumento da violência no campo .
A parlamentar inglesa apontou também a violência da “industrialização” para os povos indígenas, que estaria tornando insustentável o modo de vida dessa população. Conforme Ward, esses povos não são mais capazes de desenvolver suas atividades tradicionais, por conta da poluição dos rios e das terras – por agrotóxicos, por exemplo.
Julie Ward defendeu o “empoderamento das populações indígenas” para que elas possam promover a proteção do meio ambiente. Para a deputada, a situação dos povos indígenas brasileiros afeta todo o mundo – não é um problema restrito ao País.
A deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) pediu que o Parlamento Europeu imponha barreiras a produtos brasileiros que sejam produzidos em contexto de violação de direitos de povos indígenas. “Esse governo não teve programa aprovado pela população brasileira, e visa beneficiar grandes empresas internacionais do agronegócio”, disse. Segundo Capiberibe, o governo dificulta a demarcação das terras indígenas para “entregá-las às empresas internacionais”.
O presidente da comissão, deputado Paulão (PT-AL), também afirmou que a situação dos povos indígenas se agravou no governo atual, com “tentativas de mortes quase toda semana”. O estado com maior índice de conflitos seria o Pará. (Carta Campinas com informações da Agência Câmara)
Não dá para banir esse traste, sua entourage e o Prostíbulo Nacional lá para Uganda?