A empresa multinacional chinesa, COFCO enviou ao Carta Campinas um posicionamento sobre matéria em relação a trabalho análogo a escravidão.
Veja o posicionamento da empresa:
“A empresa confirma o acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho, incluindo investimento no valor total de R$ 2 milhões, a ser revertido, a critério do órgão, para instituições ou programas públicos ou privados com objetivos educacionais, culturais, filantrópicos, científicos, de assistência social ou de desenvolvimento e melhoria das condições de trabalho, além de ações que transmitam à sociedade conhecimento sobre os direitos dos trabalhadores e atribuições do MPT.
A companhia lamenta o ocorrido e esclarece que optou por um modelo lícito de contratação mediante intermediação obrigatória do sindicato local, portanto não submeteu os trabalhadores a condições degradantes. Mesmo assim, antes de ser notificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego tomou medidas para adequar a situação. Informa que está revisando todos os processos relacionados à contratação e aprimoramento das operações que envolvem fornecedores.
Reforça, ainda, que repudia qualquer situação que comprometa as boas condições no ambiente de trabalho. Por isso, investe constantemente em ações de responsabilidade social, capacitação, educação e transformação socioambiental no entorno de suas unidades. Em 2016, aportou R$ 1 milhão de reais em cerca de 150 ações sociais em 30 cidades brasileiras, em parceria com mais de 70 organizações. Essas iniciativas beneficiam anualmente mais de 14 mil pessoas nas regiões e comunidades onde a empresa atua no Brasil.
Proativamente, participa de acordos mundiais como o Pacto Global, o qual mobiliza a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.”
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