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Filmes de Chaplin, Fritz Lang, Orson Welles e Hitchcock estão em ciclo de clássicos

Durante todo o mês de julho, o Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, exibirá diversos filmes dentro do ciclo “Clássicos no MIS”, que tem curadoria do crítico de cinema e jornalista Ricardo Pereira.

As exibições começam com “Nosferatu”, de F.W. Murnau, e há também filmes de Charles Chaplin, Fritz Lang, Orson Welles e Hitchcock.

Todas as exibições são gratuitas e seguidas de debate. Veja abaixo mais detalhes de toda programação do ciclo:

Segunda, 3, 19h30
NOSFERATU
Direção: F.W. Murnau
Sinopse: Um marco da história do cinema, um dos precursores do gênero terror e exemplo clássico do cinema expressionista alemão. Max Schreck representa o vampiro mais assustador de todos, com sua forma esquelética, cara de roedor, unhas longas e orelhas pontiagudas. Com cenas negativadas, sombras dramáticas, efeitos de stop-motion e combinação de locações reais e monstros pouco humanos, Nosferatu alcançou uma atmosfera de terror assustadora e marcante. Oficialmente o filme não é baseado no livro de Bram Stocker, mas a história é tão semelhante que a viúva do escritor entrou na justiça contra o filme. Alemanha, 1922. Colorido, 63 min.

Quarta, 5, 19h30
EM BUSCA DO OURO
Direção: Charles Chaplin
Sinopse: No Alaska, Carlitos tenta a sorte como garimpeiro na Corrida do Ouro em 1898. Lá, ele conhece o gordo McKay (Mack Swain), com quem cria bastante confusão durante uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina. EUA, 1925. Preto e Branco, 96 min.

Segunda, 10 , 19h30
METRÓPOLIS
Direção: Fritz Lang
Sinopse: No ano 2000, a classe rica vive em luxuosos arranha-céus, enquanto a classe operária trabalha arduamente no subsolo. Freder (Gustav Fröhlich) é o filho mimado de Fredersen (Alfred Abel), uma das pessoas mais importantes da sociedade. Ao conhecer Maria (Brigitte Helm), uma amável operária, Freder começa a viajar incógnito pelo mundo subterrâneo e acaba conhecendo as condições desumanas em que aquelas pessoas vivem. Decide, então, começar uma campanha em prol das reformas humanitárias e encontra uma grande resistência da comunidade industrial. Com sua visão apocalítica do ano 2000, Metrópolis teve grande influência sobre vários filmes de ficção como, por exemplo, Blade Runner. Um clássico do cinema expressionista alemão, com sombras estilizadas, ângulos oblíquios e imagens geométricas. A atuação dos atores é marcada por uma interpretação mais teatral, típica de filmes mudos. A influência do pensamento marxista é clara nesta obra cult de Fritz Lang. Alemanha, 1927. Preto e Branco, 153 min.

Quarta, 12, 19h30
A PAIXÃO DE JOANA D’ARC
Direção: Carl T. Dreyer
Sinopse: A camponesa Joana D’Arc é julgada herege e condenada à morte por um tribunal católico, depois de ter liderado o povo francês na luta contra o Exército invasor inglês, dizendo-se inspirada por Jesus e São Miguel, em maio de 1431. Para salvar a vida, Joana assina durante o processo, uma confissão de heresia, mas depois renega-a, preferindo salvar a alma. É então queimada viva em praça pública. França, 1928. Preto e Branco, 110 min.

Quarta, 19, 19h30
KING KONG
Direção: Ernest B. Schoedsack, Merian C. Cooper
Sinopse: Uma equipe de filmagem vai a uma ilha selvagem para rodar cenas de um projeto que o produtor mantém em segredo. Na verdade, Carl Denham (Robert Armstrong) sabe que na ilha existe uma lendária criatura, um gorila gigantesco que pode lhe render fama e fortuna. Eles encontram o gorila, Kong, uma fera a quem os nativos entregam a atriz Ann Darrow (Fay Wray), que raptaram, em forma de sacrifício. Mas Kong, ao invés de matar a mulher, se apaixona por ela. O ambicioso produtor captura o gorila e o leva para Nova York, onde o coloca em exibição. Mas Kong foge em busca da atriz por quem se apaixonou, espalhando medo e destruição pela cidade. EUA, 1933. Preto e Branco, 105 min.

Segunda, 24, 19h30
CIDADÃO KANE
Direção: Orson Welles
Sinopse: O poderoso Charles Foster Kane morre após pronunciar a enigmática palavra “Rosebud”. E este é o ponto de partida do filme: um jornalista tenta descobrir quem ou o que é “Rosebud” e, para isso, vai entrevistar várias pessoas que conviveram com o magnata. Assim, a história vai sendo contada: dono de uma grande fortuna, Kane investe milhões de dólares num jornal diário e torna-se o maior magnata da imprensa norte-americana, manipulando o que publica de acordo com seus interesses. Aos poucos, ele se torna um homem poderoso também na política. EUA, 1941. Preto e Branco, 119 min.

Quarta, 26, 19h30
A SOMBRA DE UMA DÚVIDA
Direção: Alfred Hitchcock
Sinopse: Tio Charlie (Joseph Cotten) é um sedutor assassino que viaja da Filadélfia à Califórnia apenas um passo à frente da lei. Mas logo a sua inocente sobrinha, a jovem Charlie (Teresa Wright), começa a suspeitar de que seu tio é o assassino da Viúva Alegre, iniciando um jogo mortal entre gato e rato. Quanto mais a sobrinha se aproxima da verdade, mais encurralado o assassino se vê e mais rápido deseja tramar a morte de sua sobrinha favorita. EUA, 1943. Preto e Branco, 108 min.

Segunda, 31, 19h30
A BELA E A FERA
Direção: Jean Cocteau
Sinopse: Obra-prima do cinema francês que recria com encanto e magia o famoso conto de fadas de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont. Um comerciante quase falido vive com seu filho Ludovic (Michel Auclair) e com suas três filhas. Duas delas, Felicie (Mila Paréli) e Adelaide (Nane Germon) são muito perversas, egoístas e pretensiosas. Elas se aproveitam da caçula, Bela (Josette Day), fazendo-a de empregada delas. Um dia, o comerciante perde-se na floresta e entra em um estranho castelo. Ele pega uma rosa para entregar à Bela e com isso, o dono do castelo, um monstro meio humano, meio fera, surge para ver quem está lá. A fera sentencia o comerciante à morte, a não ser que uma das filhas dele o substitua na prisão. Bela se sacrifica pelo pai e vai ao castelo, onde descobre que a fera não é tão selvagem e desumana. França, 1946. Preto e Branco, 96 min.

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