Por Debora Parreira
A minha história de amamentação começa na gestação. Decidi ter um bebê aos quarenta anos de idade. Tinha dúvidas se conseguiria por causa da idade, mas para minha feliz surpresa, após apenas 3 meses sem anticoncepcionais, engravidei.
Imediatamente busquei informações e apoio para ter um parto natural e respeitoso. Conheci o mundo do “humanizado” que não se limita somente ao parto, mas também à forma de se relacionar com este novo ser que vai chegar.
Tive uma gestação tranquila, de baixo risco e um parto natural domiciliar. Comecei a amamentar minutos após parir e tanto eu quanto o bebê passamos a aprender um com o outro e a criar este importante vínculo.
Eu tinha dúvidas de que conseguiria, principalmente por ter próteses mamárias, mas as próteses não atrapalharam em nada a amamentação e tenho bastante leite. Amamentar para mim significa doação e amor, além de muita resistência.
Digo resistência porque a sociedade não apoia a amamentação e nossas crianças é que pagam o preço, tendo sua saúde prejudicada pela interrupção precoce da amamentação e introdução de fórmulas.
Entendo a importância da amamentação a pretendo amamentar o máximo possível, mesmo sabendo que virão as críticas conforme a criança for crescendo. Aliás, as críticas já existem pelo fato e eu ter aderido à amamentação em livre demanda.
Compartilho a minha experiência com as pessoas do meu circulo de convivência e também com outras mulheres que querem amamentar, através de relatos em grupos de gestantes. Amamentar não é apenas nutrir com alimento, mas também com respeito, carinho e amor.
Veja mais depoimentos e sobre a Semana Mundial da Amamentação.
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