Por Maria Thereza Beker
Em 2012, chegada da primeira filha. Parto cesárea, não tive a “hora de ouro” e foram horas de separação. Resultado: bebe sem pega no peito.
Dei chupeta e ordenhava o colostro e oferecia em copo. Com a descida do leite, tive peitos empedrados e quase uma mastite. Pedi ajuda ao banco de leite e com muita paciência, consegui a pega com mais de 15 dias de vida.
Aos 7 meses de vida dela, voltei a trabalhar. Inseri mamadeira com leite artificial (LA). Meu leite começou a produzir menos e ela não se interessou mais – teve confusão de bico e fluxo. Aconteceu o desmame precoce.
Aos 9 meses ela apresentou alergia ao leite e a cura veio só com seus 2 anos de vida. Segunda gravidez em 2016. Queria fazer diferente. Tive parto natural, hora de ouro e uma pega perfeita.
Bebe com 4 Kg ao nascer se mantendo somente no leite materno (LM). Tive ductos entupidos, dores de agulhamento e empedramento. Superei a dor e a fase. Amamentei exclusivamente até o 6 meses sem bicos artificiais. Voltei a trabalhar e bebe com 8 meses, se mantendo somente no leite materno.
Ordenho o leite para mandar para a escola e continuar estimulando. Surpresa de 2017, terceira gravidez. Estou com bicos sensíveis, enjoos e indisposição. Mantenho a amamentação em LD (livre demanda), inclusive noturna. Desafio é manter a amamentação até final da gestação e ter os 2 bebês mamando.
Veja mais depoimentos e sobre a Semana Mundial da Alimentação.
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