O evento integra o calendário cultural do Experimenta 17, uma série de ações organizadas pelo Consulado Geral de Portugal em São Paulo para promover o intercâmbio artístico e cultural dos dois países.
A exposição faz parte do programa que constrói relações entre a coleção da Pinacoteca e de outras instituições e fica em cartaz até 16 de outubro. A curadoria conjunta é de Elisa Soares, conservadora de pintura do museu português, e de Fernanda Pitta, curadora da Pinacoteca. A proposta é explorar a construção de uma arte nacional em Portugal e no Brasil.
Segundo Fernanda Pitta, a questão central da exposição é a forma com que “o meio cultural português preocupou-se em identificar ou fazer surgir uma arte própria, inscrita na tradição europeia e ocidental, mas dotada de uma singularidade específica”. Nessa construção, segundo a curadora da Pinacoteca, questiona-se o lugar da representação da paisagem, dos costumes e do cotidiano. “Tal processo é bastante similar ao que ocorreu no Brasil”, explica.
O Museu Nacional de Soares dos Reis é herdeiro do primeiro museu público dedicado à arte criado em Portugal: o Museu Portuense de Pinturas e Estampas, de 1833. A instituição possui coleções de arte portuguesa e de mobiliário, porcelana, vidros, ourivesaria, joalheria, têxteis, arqueológicas, entre outras.
A Pinacoteca fica na Praça da Luz, número 2, na região central de São Paulo. A visitação é aberta de quarta-feira a segunda-feira, das 10h às 17h30. O ingresso custa R$ 6. Crianças menores de 10 anos e idosos não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes. (Camila Maciel/Agência Brasil)