A peça, que estreou em 2013, dialoga diretamente com o estudo e a investigação de espaços não convencionais, sendo que nas mais de 30 apresentações já realizadas foi adaptada para locais como salas de teatro, casarões antigos, garagens e fábricas desocupadas.
Em meados do século XIX, no Rio de Janeiro, o português João Romão inicia num terreno baldio a construção de uma precária estalagem. Como em um viveiro de larvas, os moradores ali se multiplicam e o Cortiço cresce rápida e desordenadamente, transformando-se em um organismo vivo. A diversidade caótica e a vida coletiva a que estão fortemente sujeitos, criam tensões culturais e conflitos que marcam a narrativa de todos os moradores, retratando a influência que o ambiente exerce sobre eles.
Baseado no livro homônimo de Aluísio Azevedo, o espetáculo tem como protagonista o Cortiço, não como edifício concreto, mas como organismo vivo, habitado e formado por pessoas. Através de movimentos corais, personagens multiplicados, forte diálogo da música com a cena, presença de matrizes de danças e ritmos afrobrasileiros, o grupo materializa esse organismo, essa massa humana que compõe o cortiço. (Carta Campinas com informações de divulgação)
21 e 22/07 (sexta e sábado) às 20h
23/07 (domingo) às 18h
Local: MIS Campinas (Rua Regente Feijó, 859 – Centro)
Ingressos no chapéu
Retirada de ingressos uma hora antes do início de cada apresentação
28 e 29/07 (sexta e sábado) às 21h
30/07 (domingo) às 18h
Local: Sala dos Toninhos (R. Francisco Teodoro – Vila Industrial, Campinas – SP)
Ingressos no chapéu
Retirada de ingressos uma hora antes do início de cada apresentação