O presidente, Michel Temer (PMDB), contratou para sua defesa o perito Ricardo Molina. Molina sofreu processo administrativo e foi demitido da Unicamp por ‘irregularidade administrativas’, também conhecido por “uso indevido de verba pública”. Atualmente, consta da lista de salário da Unicamp, apesar de notícia indicar que ele já foi demitido(Veja link).
Segundo informações da Wikipedia, Molina foi demitido, mas voltou a atuar como professor da Unicamp após processo judicial, sendo readmitido em março de 2001.
Molina também foi o perito que nas eleições de 2010, quando o candidato José Serra (PSDB) foi atingido por uma bolinha de papel e foi até a um hospital fazer tomografia. Ele afirmou que um objeto pesado atingiu Serra, mas foi logo desmentido por análises da imagem.(Veja link)
Molina agora afirmou que a gravação feita pelo empresário Joesley Batista de sua conversa com o presidente, entregue ao Ministério Público Federal (MPF) no acordo de colaboração premiada, é “imprestável como prova”. Ele concedeu entrevista coletiva no fim da tarde de hoje (22) e disse que o áudio entregue pelo empresário “está completamente esburacado”.
Molina explicou que a gravação foi feita em qualidade muito baixa e o áudio apresenta descontinuidades. Ou seja, não é possível, segundo o perito, afirmar que não houve edição no áudio. “Não posso dizer se houve edição, ou não. Até por uma razão simples, porque não dá para escutar, na maior parte do tempo, o que o presidente está falando”. Para ele, a gravação não poder ser considerada autêntica. “Ela é ruim e deve ser descartada. Eu não posso garantir que ela não foi manipulada.”
Joesley Batista gravou conversa que teve com Temer no Palácio do Jaburu, em março, e entregou cópias do áudio à Procuradoria-Geral da República (PGR), com a qual firmou acordo de delação premiada, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o MPF, no encontro com Batista, Temer deu aval para que ele continuasse a pagar uma espécie de mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro, ambos presos, para que continuassem em silêncio. O áudio da conversa, gravada por Joesley, foi tornado público na última quinta-feira (18). (Carta Campinas com informações da Agência Brasil)
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MULTIDÕES
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Com o nosso suor
Regamos as mordomias
Dos ladrões-mor
Larápios da Democracia
Que de forma sórdida
Legislam em causa própria
Como confraria de bandidos
Que se concedem mil perdões
Mas diante das multidões
Os opressores viram oprimidos.
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É hora de nos despirmos
Das diferenças ideológicas
E unidos destruirmos
As organizações criminosas
Que se apossaram do poder
Com a finalidade de
Nos transformarem em escravos
Juntos romperemos os grilhões
Porque diante das multidões
Os fortes se tornam fracos.
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Que seja única a bandeira
E o verso do refrão
Conclamando a Nação inteira
Para integrar a multidão
Que marcha pelas avenidas
Como massa decidida
A lutar até reconquistar
A soberania do povo
Que grita em coro:
Diretas já!
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Eduardo de Paula Barreto
A julgar pelas pesquisas de intensão de votos, Diretas Já faria voltar ao poder o grupo co-responsável por todo esse mar lama que inundou o país.
Minha humilde sugestão é seguir a linha de sucessão presidencial até chegar à presidente do Supremo. Eleições agora salvaria o pescoço do “chefe”, fazendo voltar ao poder a quadrilha anterior e retrocederia a Lavajato.