Os funcionários da Mexichem-Amanco, em Sumaré, paralisaram totalmente a produção da fábrica há dois dias e esperam que a empresa aceite a negociar os itens da pauta de reivindicações encaminhadas pelo sindicato. De acordo com o sindicato, a greve tem ampla adesão, inclusive de trabalhadores terceirizados.
Entre os principais pontos das reivindicações, segundo o sindicato, é o fim da jornada 6×2, imposta sob pressão e que prejudica a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras, uma vez que coloca os funcionários para trabalhar aos finais de semana e a usufruir folga nos dias comuns.
Além disso, os funcionários defendem a aplicação do reajuste de 8,5% da campanha salarial 2016, Programa de Participação dos Resultados (PPR) mínimo de R$ 2.000, convênio médico e odontológico sem descontos, cesta de alimentação de R$ 300, fim do desvio de função, assédio moral e pressão para aceitação de jornada em feriados.
A última reunião entre sindicato e empresa ocorreu em 18 de abril, porém sem nenhum avanço. Por isso, os trabalhadores decidiram em assembleias realizada na porta da fábrica, pelo sindicato, a entrar em greve até que a empresa se disponha a negociar.
A Amanco pertence à multinacional Mexichem maior produtora de resinas de PVC na América Latina, teve um lucro líquido de R$ 2,7 bilhões em 2016. A fábrica em Sumaré produz tubos e conexões e conta com cerca de 500 trabalhadores. É uma das sete unidades da multinacional no Brasil.
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