O Sesc Campinas recebe nesta sexta-feira, 26, às 20h, no Teatro, o espetáculo “Amanda (mg)”, com a atriz Rita Clemente.
Perdas sempre nos impactam, sejam quais forem. Perder um familiar, emprego, bens: não dá para dizer que são perdas que satisfazem, à primeira vista. Mas “Amanda”, a personagem título do espetáculo, tem um olhar afetuoso para os sentidos que estão se esvaindo de seu corpo. O que lhe resta é a memória, é o que legitima sua existência/resistência diante de tudo.
A peça fala da luta de uma mulher que perde gradativamente os sentidos. Quando falham audição, paladar, olfato, tato e visão, a memória se mostra a companheira de Amanda. O texto é de Jô Bilac, considerado como um dos grandes expoentes da nova geração da dramaturgia brasileira. Já a direção é compartilhada entre Diogo Liberano e a própria atriz Rita Clemente.
Os ingressos variam de R$ 5,00 a R$ 17,00 e estão à venda pelo Portal no SESC ou nas Unidades. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Direção Geral, Concepção e Atuação: Rita Clemente / Codireção: Diogo Liberano / Assistente de Direção: Paulo Maffei / Texto: Jô Bilac / Trilha Sonora Original: Marcio Monteiro / Criação de Luz: Leonardo Pavanello / Preparação Corporal eDireção de Movimento: Cristiano Rei.
Indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil SP, em 2008, pela direção de “Amores surdos” do “Grupo Espanca!”, Rita Clemente desenvolve também um trabalho autoral baseado no diálogo entre teatro e música, como em sua abordagem do texto “Dias Felizes” de Samuel Beckett (Prêmio Usiminas Simparc de Melhor Figurino, assinado por ela, e indicado em cinco categorias ao Prêmio Questão de Crítica). Nos últimos anos, assinou a direção de espetáculos de importantes grupos mineiros e outras entidades, como o espetáculo “Nesta data querida” (Cia. Luna Lunera); “Rubros” (de Adélia Nicolete); “O Rinoceronte”, no Cefar/2007/ Palácio das Artes; “Amores surdos” (Grupo Espanca!) e “Dias de verão” (O Clube). Em 2012, coordenou a Edição Comemorativa de 15 Anos do Oficinão Galpão Cine Horto, no Espaço Cultural do Grupo Galpão, assinando a direção do espetáculo “Delírio e vertigem”, com textos curtos de Jô Bilac e direção de arte de Luciana Buarque.