A vulvodínia é um transtorno pouco conhecido, que provoca fortes dores na região genital da mulher e pode virar um grande transtorno na vida de um casal. Trata-se de uma síndrome de dor crônica na área vulvar (parte externa do órgão genital feminino) sem a presença de um processo infeccioso, dermatológico, metabólico, autoimunitário ou neoplásico. Além de características genéticas, os especialistas afirmam que há influências hormonais e emocionais no desenvolvimento do sintoma.
O estudo é coordenado pelo ginecologista e professor Dr. Paulo César Giraldo e a fisioterapeuta Marcela Bardin. No total serão realizados dez encontros: duas avaliações (inicial e final) mais oito sessões (semanais) de tratamento. O tempo estimado de duração é de dois meses.
Para participar da pesquisa, que será realizada em Campinas, é preciso ser maior de 18 anos, não estar grávida e ter dor ou queimação na vulva ou vagina (exame ginecológico ou relação sexual) há mais de 3 meses.
Estima-se que aproximadamente 15% das mulheres sofram com este tipo de incômodo em algum momento da vida, mas o sofrimento pode ir além da dor física, gerando problemas no relacionamento e a falta desejo sexual na mulher. A falta de informação sobre o assunto ainda é grande, mas para as que sofrem com a vulvodínia é importante saber que existe tratamento.
Essa pesquisa pode ser a oportunidade de muitas mulheres diagnosticarem e tratarem essa condição, promovendo a melhora dos sintomas e da qualidade de vida.”
Serviço
As mulheres interessadas em fazer parte desse estudo devem enviar um e-mail com nome completo e telefone para pesquisavulvodinia@yahoo.com ou SMS ou WhatsApp para o número (19) 98154-8688. A Unicamp abriu as inscrições em setembro de 2016 e os encontros acontecem até o final de 2017.
O Ambulatório de Infecções Genitais do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) da Unicamp está localizado àRua Alexander Flemming, nº101, Cidade Universitária Zeferino Vaz, Campinas (SP). (Com informações de divulgação)