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Ocupação Nelson Mandela de Campinas pede apoio para que Justiça respeite a Constituição

Uma rede de apoio a Ocupação Nelson Mandela, que fica no Jardim Capivari, em Campinas, em uma área de cerca de 100 mil metros quadrados, está coletando assinaturas de intelectuais, pesquisadores e professores para que a Justiça não desrespeite a Constituição Federal, que garante o direito à moradia. O objetivo da rede é evitar que a ocupação se transforme em um novo Pinheirinho.

A Ocupação Nelson Mandela é composta por 600 famílias e surgiu em julho de 2016 na periferia de Campinas/SP. Segundo os organizadores, a ocupação ocorreu devido ao aprofundamento da crise econômica e à completa omissão do poder público municipal (prefeito Jonas Donizette-PSB) em garantir moradia para a população trabalhadora.

De acordo com os organizadores, a área da ocupação pertence a uma antiga cerâmica que há décadas não cumpriu função social alguma, servindo apenas para especulação fundiária.

“Não bastasse terem o direito à moradia negado, as famílias da ocupação Nelson Mandela sofre atualmente um processo de reintegração de posse. Por meio da Polícia Militar, os donos dos terrenos e dos imóveis, a prefeitura e poder judiciário de Campinas querem despejar centenas de famílias, em total descumprimento com a Constituição Federal”, anotam.

Os organizadores esperam que o apoio possa evitar que outro Pinheirinho. “Estamos reunindo forças em diferentes frentes, e o manifesto dos intelectuais tem se demonstrado como uma importante frente de ação junto ao judiciário para reversão de reintegração de posse. Assim, contamos com colegas da universidade e de outras instituições que possam declarar seu apoio assinando o manifesto”, relatam.

Para assiná-lo, basta enviar um email para rededeapoiomandela@gmail.com, com NOME COMPLETO, PROFISSÃO ou RELAÇÃO com a instituição (docente/mestrando/doutorado) e INSTITUIÇÃO. Se for possível replicar essa mensagem entre colegas de diferentes instituições pelo Brasil, também enriqueceria o manifesto.

Para mais informações sobre a ocupação Nelson Mandela, veja página no Facebook e vídeo abaixo.

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