Uma cidade pra se lembrar te faz viver
a doce liberdade das suas ruas imundas.
A noite era agitada e fria, úmida de vozes
e passos e ritmos nunca interrompidos.
Aquela multidão surgiu nebulosa, imprevista,
e enquanto eu corria, caía sobre aquela
rua antiga de Paris uma chuva fina.
Quanto tempo eu esperaria ali,
talvez nenhum, a conversa fluía
em uma velocidade muito maior que a da
massa, sempre tão reta, tão certa.
Naquele dia eu não o veria.
Andamos pela rua afora, vendo as luzes, as gentes.
Deslizamos por baixo da terra, desconhecidas
e íntimas.
Surgem às vezes certos intervalos de tanto riso
que depois somem, ficam talvez vagando.
Ou talvez houvesse alguma tristeza por trás da alegria,
mas ela era pequena e naquela noite não houve medo de nada.
Podia-se descer a rua como se ela fosse a primeira e a última rua de casa.
Não mais chovia, as pessoas iam
e uma estrela tímida já apontava.
(Maura V.)
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