Uma cidade pra se lembrar te faz viver
a doce liberdade das suas ruas imundas.
A noite era agitada e fria, úmida de vozes
e passos e ritmos nunca interrompidos.
Aquela multidão surgiu nebulosa, imprevista,
e enquanto eu corria, caía sobre aquela
rua antiga de Paris uma chuva fina.
Quanto tempo eu esperaria ali,
talvez nenhum, a conversa fluía
em uma velocidade muito maior que a da
massa, sempre tão reta, tão certa.
Naquele dia eu não o veria.
Andamos pela rua afora, vendo as luzes, as gentes.
Deslizamos por baixo da terra, desconhecidas
e íntimas.
Surgem às vezes certos intervalos de tanto riso
que depois somem, ficam talvez vagando.
Ou talvez houvesse alguma tristeza por trás da alegria,
mas ela era pequena e naquela noite não houve medo de nada.
Podia-se descer a rua como se ela fosse a primeira e a última rua de casa.
Não mais chovia, as pessoas iam
e uma estrela tímida já apontava.
(Maura V.)
(foto wilson dias - ag brasil) A facilitação no acesso a armas, promovida pelo ex-presidente…
(foto divulgação) A cantora e compositora Vanessa da Mata chega a Campinas nesta sexta-feira,12 de…
(foto Juh Almeida - divulgação) Após as turnês dos trabalhos “Mansa Fúria” (2018), “ÀdeusdarÁ” (2022)…
(foto rovena rosa - ag brasil) Do BdF - A criminalização da misoginia foi uma…
(foto marcelo camargo ag brasil) Mulheres de diversas cidades brasileiras saíram às ruas neste domingo…
(imagem reprodução - divulgação) O projeto “O Eu, o Isso e o Cinema” realiza no…